
Desejos de um FANTÁSTICO 2008 para todos!!!
Como miniaturas enfileiradas numa prateleira, como recordações de um momento especial ou perfeitamente banal, vou aqui colocar pequenos pedaços dos meus dias...
Desejos de um FANTÁSTICO 2008 para todos!!!
So tell me what you want, what you really, really want…
I’ll tell you what I want, what I really, really want…
I wanna, I wanna, I wanna, I want a career again…
Stardust é mesmo um punhado de pó de estrelas, e está aí à mão de semear.
It’s what I feel when I look at you.
Foi uma óptima noite... pela comida fantástica e pela companhia, que é a melhor... que nos levou ao Japão sem sair de casa.
Passo a quem porventura ainda passe por aqui, depois da falta de actualizações...
O segundo lugar, no entanto, é outra história.
Por momentos, chegou a conceber-se que Verka Serduchka, legítima seguidora do estilo Antonita Moreno, levasse “Dancing Lasha Tumbai(!)” ao lugar cimeiro do pódio.
Cada vez mais, o Festival se torna um mostruário de efeitos especiais, golpes publicitários e Músicas da Tanga ®. Ano após ano, e salvo algumas excepções, aumenta o número de participantes que aposta no “mais-que-festivaleiro”. Passada que é a era da canção pimba (que tentámos levar mais uma vez este ano, com a discípula de Emanuel, Sabrina), entramos na fase do “visual com música de fundo”. Por regra, o palco já por si psicadélico serve de base a performances que se aproximam do Cirque du Soleil, mas sem o mérito artístico.
Será que este é um futuro aceitável para o Eurofestival? Será que devemos aceitar as alterações como algo inevitável e deixá-lo continuar nos moldes que for, desde que continue? É que quer queiramos, quer não, sempre houve mais por trás do certame do que a mostra da realidade musical de cada país.
Na verdade, todos sabemos que o Eurofestival também serve para estimular o espaço Europa ao nível monetário e auto-promover o turismo europeu. Mas mesmo aceitando essa função, a questão que se impõe é até quando o modelo presente vai continuar a servir a Portugal em particular e a Europa Ocidental em geral. Com o progressivo aumento de participantes de Leste e o voto de compadrio e de vizinhança que sempre fez parte do certame mas que cada vez atinge níveis mais perturbadores da imparcialidade na avaliação do mérito de cada canção, é cada vez mais remota a hipótese de termos por cá uma final. Torna-se mesmo complicado ter um representante português que seja nessa mesma final. Então, porquê continuar a investir (e um investimento que não deve ser tão pouco como isso) numa situação que não nos trará dividendos? Para que o resto da Europa fique a conhecer Sabrinas?
Sinceramente não sei o que ache. Mas se calhar, Portugal devia ponderar a hipótese de partir para outros empreendimentos e trazer de volta, sei lá, os Jogos sem Fronteiras. Aí ao menos pessoal com estrelas na cabeça sempre tinha a ver com algum jogo. E escusávamos de, depois de pagar a factura, ficar ano após ano à porta da final, a olhar para dentro e a dizer “Que pena, ainda não foi desta…”
Parece que sempre conseguiram alterar o status quo. Hoje em dia, as coisas são um bocado diferentes. Mas ainda temos feministas, ou se calhar, podemos dizer que temos as chamadas neo-feministas, que perpetuam o legado das primeiras. Hastearam a bandeira da independência, e são donas de si próprias.
Ex-strippers giras, boazonas, mexem-se que é uma maravilha e uma delas até sabe cantar. E segundo as próprias, não precisam de homens, por isso não são concorrência. O que mais se pode pedir?
Era disto que estavam à espera, não era, senhoras de 1900?
FELIZ DIA DE S. VALENTIM!
A.niversário > Fiz ontem 32 anos. Mais um ano do que em 2006, menos um do que, espero, farei em 2008. A velhice aproxima-se a passos largos.
A.lterações > Mais especificamente, alterações no Micrónicas. Nada muito drástico, mas estão lá. Tem de se mudar de vez em quando. Esperam-se reestruturações mais profundas para breve.