segunda-feira, dezembro 31, 2007

Um 2008 fantástico!...

O ano novo vem aí, e para sabermos a quantas andamos em 2008 nada melhor do que um calendário... Este, intitulado Campari Tales, contou com a participação da glamorosa Eva Mendes e mais uns mocinhos anónimos para compor a imagem. Apesar de em lugar algum ter visto menção a dias ou semanas, as fotos são de uma beleza inegável e vale a pena dar uma olhadela ao trabalho do fotógrafo Marino Parisotto.


Desejos de um FANTÁSTICO 2008 para todos!!!

sexta-feira, dezembro 21, 2007

sexta-feira, dezembro 14, 2007

Cá vamos nós outra vez

Daqui a pouco, mais um almoço de Natal... Hoje não se faz nada por aqui, espera-se apenas pela hora de ir para a quinta... Os meus colegas homens não estão por cá, foram jogar à bola. As colegas mulheres já chegaram do cabeleireiro, e ocupam-se a acabar de pintar as unhas e pouco mais. E eu, o único homem no escritório, espero com elas. Não fui jogar porque não acho piada nenhuma, e o jeito é nulo, de qualquer modo. Ainda se fizessem um torneio de Magic ou de Playstation...
Para não variar, sou a peça que não encaixa onde as outras encaixam. Sei que encaixo em algum lugar; todos temos um sítio que somos nós em negativo. Apenas, e isso torna-se um pouco mais aparente a cada dia, esse sítio não é aqui.
Este ano nem sequer vai haver karaoke... Mas que belo almoço que vai ser...

segunda-feira, dezembro 03, 2007

Spice Women

Nove anos depois do seu último concerto em grupo, eis que as Spice Girls estão de volta, para uma tournée mundial. A pergunta que se impõe é: “PORQUÊ???”.

A resposta é muito simples. Porque, surpreendentemente, há muito boa gente mortinha por pagar bilhete para as ver. E assim elas regressam, em todo o seu esplendor de meia idade.

A estreia foi ontem, em Vancouver, e parece que até correu bem. Quer dizer, não as correram do palco à força de vaias, cantaram um clamoroso total de 22 músicas e a Victoria até era visível da plateia (desde que não se virasse de perfil, naturalmente… queriam milagres, não?). Olhando para elas, a passagem do tempo é perceptível por comparação, apesar da maioria das ex-meninas se mostrar bastante bem para os aninhos que já têm em cima. Quanto à parte artística, não posso falar com conhecimento de causa porque não ouvi, mas convenhamos… também não havia ali muito talento para o terem perdido entretanto, não é?

Resta saber o que as Spice Girls têm de inovador a trazer a este novo milénio. O seu girl power original, que se desvaneceu quando deixaram de ser aquele grupo de amigonas unidas, vai ressuscitar, quando toda a gente sabe que se voltaram a juntar pelo dinheiro? Ou podemos esperar algo de diferente das moças, entretanto convertidas em mães de família e donas de casa desesperadas? Vão evoluir, senhoras? É que quer parecer-me que este regresso tem um valor puramente nostálgico e que, satisfeito o saudosismo, lá vão as Spice de volta para a prateleira…

So tell me what you want, what you really, really want…
I’ll tell you what I want, what I really, really want…
I wanna, I wanna, I wanna, I want a career again…

sexta-feira, novembro 23, 2007

quinta-feira, novembro 22, 2007

Jantar entupido

O jantar de ontem foi no Zeno Lounge, no Casino do Estoril, com a K. e o A.R.. Foi pena estar entupido, graças a (mais) uma constipação, e não poder saborear os pratos a 100%. A conversa, no entanto, foi bem apaladada, e fez com que a noite se passasse de forma mais que agradável.

O sítio é carote, mas recomenda-se pelo espaço e pela simpatia dos nativos. Quanto à comida, acho que vou ter de testar uma segunda vez se quiser dar uma opinião fundamentada...

quinta-feira, novembro 15, 2007

Ao telefone II

O telefone ataca novamente:

- Micrónicas Limitada, bom dia.
-…ahmmm…
- Estou sim?
- (parecendo distraída) …ahmm… bom dia…
- Bom dia, se faz favor.
- …pois, estou aqui a ver na lista que… mas… ahhmm... estão-me aqui a dizer outros nomes. LisboaGás, e isso… os senhores fazem é trabalhos de reparação, de fugas e coisas assim, não é?
- De gás? Sim, fazemos.
- Pois, não era nada disto que se pretendia. Obrigado. (sinal interrompido)

terça-feira, novembro 13, 2007

Ao telefone

O telefone toca, e eu atendo:

- Micrónicas Limitada, bom dia.
-…
- Estou?
- (grunhido)
-…Está sim?
- De onde fala?
- Micrónicas Limitada.
- (em tom indignado) Não. Deve ser engano, com certeza! (sinal interrompido)


Nota: nomes alterados para protecção da privacidade dos intervenientes.

quinta-feira, novembro 08, 2007

Madeira

O Halloween, um dos meus bastiões do faz-de-conta, ficou desta vez relegado apenas para os posts do Micrónicas. Valores mais altos se levantaram, e em vez de uma saída à rua com sangue falso e cicatrizes fabricadas passou-se o tempo na quarta-feira passada a acabar de arranjar a bagagem. Afinal, não se pode entrar num avião sem malas.

Voei este fim de semana. Soube-me bem… já tinha saudades. Fomos parar, eu e o meu menino, a 1000km de Lisboa, à bela ilha da Madeira. Apesar de ser uma viagem de trabalho para o A.R., fomos acolhidos como se nos tratássemos de amigos de longa data pelos locais. E deixámos amigos para trás, realmente, quando nos despedimos no Domingo de madrugada.

Adorei tudo. As pessoas, a paisagem, a comida. A subida no teleférico, até nos estalarem os ouvidos, e a descida acelerada no cesto de vime. A visão surpreendente da ilha como uma única encosta de luz, quando o sol se põe. As refeições num pub inglês, a apresentação às bebidas madeirenses (a poncha bate bem, mas é bem boa), a maneira assustadoramente exacta como alguém que nunca nos tinha visto antes nos descreveu a nós próprios através da interpretação dos nossos signos. O modo como nos aceitaram como um casal. Principalmente, a exposição a costumes e maneiras de pensar que, sendo portuguesas, são bem diferentes das continentais.

Este ano, substituí o Halloween por um fim de semana sem disfarces, e saí a ganhar com a troca. Não é todos os dias que se conhecem novos sítios e novas gentes. Sem ter de usar máscaras.

quarta-feira, outubro 31, 2007

Thriller goes to Bollywood

E depois do Thriller dançado por peças de Lego, só podia vir esta jóia - Thriller, Bollywood style.




Assustador, não?

terça-feira, outubro 30, 2007

Thriller

Estamos no Halloween outra vez! É a época do amor ao próximo, da partilha, de... espera, adiantei-me um bocado.
Bzzztdsszzzzttbzz! (Rewind) Dzztssstzzztbzzzts!
Estamos no Halloween outra vez! É a época dos zombies, do sangue a jorros, de caveiras e lobisomens. Assim está melhor.

E nada simboliza melhor o Halloween do que o Michael Jackson, até mesmo quando está mascarado. Aqui fica o tributo. Não é o original, porque o senhor fez o favor de retirar a hipótese de fazer link ao mesmo no YouTube, mas não se preocupem. Acho que para a pessoa em questão, este substituto feito com... brinquedos... é assustadoramente apropriado.




segunda-feira, outubro 22, 2007

Poesia Pura

no Teatro Municipal de Almada
TEATRO NACIONAL BALLET DE PRAGA
20 OUTUBRO
Sábado às 21h30
Sessão Única




Programa:

Um olhar sobre a fusão sexual entre corpos e entre almas.
Petite Mort - choreography Ji?í Kylián, music W.A. Mozart
Set design: Ji?í Kylián
Costumes: Joke Visser
Lights: Joop Caboort and Kees Tjebbes

Duas pessoas exploram o espaço que as separa e os laços que as unem.
Aimless Fragility - choreography Tom Rychetský, music Ludwig van Beethoven
Set design and lights: Tom Rychetský
Costumes: Roman Šolc


O distanciamento entre um casal torna-se aparente; afinal, cada um é uma ilha.
Les Bras de Mer - choreography Petr Zuska, music Yann Tiersen
Stage design and lights : Petr Zuska
Costumes: Roman Šolc


O sonho de uma bailarina dos anos 20, onde os papéis se invertem e os homens se mostram pateticamente vulneráveis.
Maria's Dream - choreography Petr Zuska, music Camille Saint-Saëns, Cesare Pugni
Stage design: Petr Zuska
Costumes: Roman Solc
Lights: Petr Zuska, Daniel Tesar

sexta-feira, outubro 19, 2007

Pó de Estrelas

Apesar da mana do G. (que é uma querida, apesar do azar desgraçado que tem tido com a casa nova – oi, M.!) ter dito que o filme era “meh”, fui ver. E ainda bem. O “meh” de uns é o “Uau!” de outros, e para mim e para o A.R., foi.

Baseado numa novela de Neil Gaiman, Stardust é um conto de fadas para adultos. À séria. Conta a história de como Tristan Thorne se tornou um homem. E tem tudo. Comédia, drama, aventura, sátira, suspense, é só escolher.

Tristan tem 18 anos. Desde que se lembra, viveu em Wall, uma aldeia inglesa que deve o nome à muralha vizinha e que guarda do nosso mundo o reino mágico de Stormhold. Quando se apaixona por Victoria, promete trazer-lhe a estrela que viu cair do outro lado do muro; em troca, ela casará com ele. Assim, Tristan aventura-se para lá do muro – e acaba por entrar na maior aventura da sua vida.

Visualmente, o filme está fantástico. Mas mais fantástico ainda é que, contrariamente ao costumeiro, neste filme acontecem coisas. Os actores são os personagens, alguns de forma bem surpreendente, e a atmosfera é verdadeiramente de um conto de fadas e ao mesmo tempo não é artificial, por estranho que isto possa parecer. No todo, resulta, com voltas e reviravoltas... Dei por mim a pensar "mas isto passa-se assim? Tem graça, não estava nada a ver mas tem toda a lógica...", e depois afinal não era nada assim mas tinha lógica na mesma...

Ainda não li o livro, mas tenciono. Como costumo gostar mais dos originais do que dos filmes, de certeza que me espera uma leitura mágica. Com uma estrela cadente viva, bruxas, príncipes, piratas voadores, fantasmas e um unicórnio. E isto é só o começo.

Stardust é mesmo um punhado de pó de estrelas, e está aí à mão de semear.

segunda-feira, outubro 15, 2007

Dúvida

Ontem ia adormecendo com a Floribella... ou será que foi ao contrário?

sexta-feira, outubro 12, 2007

Crosswinds

A mexer em ficheiros antigos, descobri um que me despertou a atenção. O título é "Crosswinds", e já tem uns aninhos. É um documento do Word com duzentas e tal páginas, parcialmente escrito por mim, e foi um belo investimento de tempo na altura em que foi feito.

Quando comecei a usar a internet regularmente, uma das minhas consultas habituais passou a ser um message board do site oficial de Magic: The Gathering (não ainda na sua versão actual). Dos inúmeros threads que o compunham alguns dedicavam-se a inventar ficção passada naquele universo. Uns eram pessoais: uma pessoa escrevia uma estória pouco a pouco e as outras apenas comentavam. Outros eram partilhados, onde quem quisesse podia dar início a uma narrativa, passando depois a continuação da mesma pela participação de outros. Foi num destes últimos que resolvi experimentar a escrita compartilhada, e cujo resultado viria a ser Crosswinds.

Crosswinds relata as aventuras de um grupo de aventureiros que luta para derrotar um ameaçador poder negro, premissa altamente imaginativa e nunca vista. Bem, era um message board, o que é que se esperava? Ao todo, acho que houveram uns seis escritores, alguns mais assíduos que outros. A coisa funcionava por turnos: cada um pegava na estória até ao momento e avançava-a mais um capítulo (sendo que a definição de capítulo variava de apenas algumas linhas até algumas páginas). No princípio, propuseram-se personagens, heróis e vilões, que foram sujeitas a votação até se chegar ao grupo inicial. Depois, um de nós começou, e Crosswinds desenrolou-se.

O resultado final, se é que se pode chamar isso, foi um tanto desconexo. Com tanta gente envolvida, era de esperar. Era difícil manter a coerência, tanto da trama como mesmo ao nível estilístico. Até porque vários de nós não tinham o inglês como língua materna. Mas então, se a história resultou num amontoado de situações e a escrita em si não era nada por aí além, porque é que isto me traz boas recordações? Porque me diverti cumó caraças a escrevê-la.

Teve momentos memoráveis. Fiz a introdução de vários personagens, que são afinal as cenas iniciais que definem o que esperar de cada uma. Gostei especialmente do Mahamoti Master, um feiticeiro inicialmente especializado em ilusões mas que acabou por ser pau para toda a obra, de Navros Voy, o Mago Negro, um dos vilões principais, e de Xeitra, uma mulher segura de si que fazia a vida assassinando pessoas. Acho que os apanhei. Foi gratificante quando os criadores desses personagens me disseram ter vibrado com o modo como os viram ganhar vida nas minhas cenas, tal como tinham imaginado. Acho que deve ser um pouco como se sente um realizador, quando os argumentistas elogiam o seu trabalho. No processo de escrita, e como um dos contribuintes mais activos, tentei sempre moldar as situações para manter um fio condutor, e explicar incongruências que inevitavelmente surgiam. Esse trabalho de adaptação, de resposta às situações que os outros criaram, era muito saboroso. E, devido ao carácter episódico inerente ao processo de construção da narrativa através da postagem no message board, tentei sempre que as minhas partes terminassem com um cliffhanger (que também me deram muito gozo imaginar), que estimulasse quem escrevia a seguir a mim e que fizesse os restantes querer ler mais. Não é que tenhamos tido muitos leitores declarados, para além da equipa, mas aqueles que deixaram o seu comentário gostaram. E nós (eu, pelo menos) gostámos, que é o mais importante.

Deixei Crosswinds antes de acabar. Cada estória tem um fim natural e a certo ponto, o desta parecia ter chegado, mas alguns dos outros teimavam em encher chouriços e continuá-la por caminhos que não levavam a lado nenhum. Então desliguei-me. Espero que a tenham completado. Depois de tantos meses e dos momentos bons que me deu, Crosswinds merecia um final digno.

Copiada do ficheiro, esta é a parte final da minha última contribuição. Não faz muito sentido para quem não leu o que veio atrás, mas pelo valor nostálgico para mim, deixo-a aqui na mesma.


The man called Beihiz was short, slightly obese and darkly complected. He had a turban much like Mahamoti’s, and his vests were black and gold. Sitting on a throne surrounded by shadows, he would look menacing if his round face didn’t have an almost comical aspect.
Mahamoti didn’t feel like laughing right now, though. The vizier had listened to his story as of how the two of them had been dragged here from Dominaria, and how Rabiah was probably threatened by the Dark Wizard and his darker master. But he didn’t seem that impressed or worried. The man didn’t even appear to be a little bit curious! His derisive glare was the only thing that told them he was listening, and it got deeper by the minute. Finally, he spoke.
“Why should I give you any credit?” The disdain was clear in his words.
“You are an outsider, no more than a vagrant, I’ll wager. Even worse, you bear a name familiar to me. We don’t care much for djinns around our city. Our founder, the late king Suleiman, has taught us that we should be well rid of their shifty, conniving ways. If you are somewhat related to that friend of djinns, Mahamoti-”
The mage’s eyes flared with raging lightning. In his fury, he lifted from the ground, unbridled power flowing around him.
“I am no stranger to this land. I am the son and heir of Zur Mahamoti, the master of djinns, guardian of the sacred lamps, and sultan of the flying city of Mahat Zrinn! Acknowledge me for who I am, and show the proper respect for a lineage far more ancient than yours!”
Taken abashed by the sudden outburst, the vizier fumbled, trying to find an answer.
“Show some manners yourself, boy. It isn’t polite to treat our host so harshly. If I hadn’t abolished his ability to think some time ago, I’m sure he’d be shocked by now.” Navros stepped out from the shadows behind the throne.
He wasn’t the wizard they knew. He looked much older than he had the last time around. An unkempt beard covered his now gaunt face, grey against his blood red robes. His gaze was a feverish one, having become even more disturbing if that was possible. But he wasn’t weaker. Mahamoti could feel the arcane energies emanating from that frail body, so strong he wondered how a mortal frame could contain such power.
The voice was still the same, strong, borderline cruel, yet enthralling. “And here I was thinking I had seen the last of you…” The grin was far from pleaseant, but it was an amused one. These were two old toys he had been longing to play with again...

quinta-feira, outubro 11, 2007

quarta-feira, outubro 03, 2007

terça-feira, outubro 02, 2007

Actividade | Descanso

As desejadas férias já vieram e já foram. No entretanto tivemos, ludicamente falando:

Guild Wars: algumas tardes a jogar, caso raro quando se está a trabalhar, deram para explorar um pouco o Eye of the North e resolver assuntos pendentes in game, como finalmente, a derrota de Shiro Tagashi (e não, não espero que isto vos diga nada, mas adiante).

Heroes: Nos States a segunda série já começou. A espera já ia longa, por isso, por portas e travessas (vulgo TV Links), voltei a mergulhar no universo dos super-heróis. Que à primeira vista está bem e se recomenda.

Livros: Finalmente, depois de muitos ameaços, lá consegui acabar de ler “O Espelho Negro”, de Juliet Marillier, um romance de fantasia a fazer lembrar o trabalho de Marion Zimmer Bradley. Não acabei há muito tempo apenas por uma questão de timing, acho. A história é muito boa e para quem gosta do género vale bem a pena a leitura.

Magic: mais uma viagem de cartão, desta feita até Lorwyn, de acordo com as brochuras “um mundo preservado num eterno Verão, onde criaturas fabulosas florescem na vastidão imaculada da Natureza.” Nada de apocalipses e paisagens devastadas, para variar. Foi uma mudança de cenário bem vinda, até porque apesar do panorama idílico as mecânicas deste bloco, maioritariamente tribais, funcionam muito bem e tornaram o prerelease bem divertido.

Nova grelha: à Família Superstar, que depois das fases de selecção está prestes a entrar na competição propriamente dita, juntam-se a nova edição da Operação Triunfo e a estreia de Casamento de Sonho. Se no primeiro continuo a gostar do formato e dos concorrentes, em relação ao segundo… Eu estava com receio que o família Superstar pudesse ser um novo “Canta por Mim”? Estava enganado. Essa “honra” cabe ao Casamento, com direito a Júlia Pinheiro, padrinhos “famosos” e tudo. Medo…

Outdoors: quinze dias de férias, uma ida à praia. Café(s) com o Rmixme e com o Peter Pan. Levar o A.R. ao trabalho novo, que já começou e felizmente vai de vento em popa. E, na onda “Concurso Familiar”, participação n’O Preço Certo com diversas tias e primos, sem resultados práticos (leia-se prémios) mas uma tarde agradável mesmo assim.

Playstation: As promoções de fim de vida da Playstation 2 trouxeram uma até cá a casa. Agora o A.R. e eu já podemos andar à porrada, cortesia do Tekken 5.


Agora é arrumar os brinquedos, e dar ao dedo, que o Verão já acabou…

sexta-feira, setembro 14, 2007

Parece que estica...

Já deviam ter começado. Há uma semana. Não deu, mas já só falta um bocadinho para começarem.

É esse bocadinho que está a dar cabo de mim...

terça-feira, setembro 11, 2007

segunda-feira, setembro 10, 2007

Supercups

E este Domingo, já não por acidente, continuei a assistir à nova aposta da SIC, Família Superstar. O programa prometia continuar o processo de selecção, misturando vozes boazinhas com outras de bradar aos céus, e cumpriu, desta feita deslocando-se até ao Porto. Algumas prestações foram verdadeiras pérolas, dignas de figurar na galeria de cromos que cresce a olhos vistos, e ficarão devidamente registadas para a posteridade. Desde uma borboleta dançarina que arrastou para lá uma prima balofa pré-adolescente com cara de totó, até uma senhora já de alguma idade (do norte, claro está) a cantar letras da sua autoria onde anunciava que ultimamente se tinha dedicado a vender piercings para genitais, e que passou à próxima fase, apesar da incrudelidade até de parte do júri, houve de tudo.

Para além das actuações, também tivemos direito a extras, esses infelizmente dispensáveis. A quantidade de seios avantajados em exposição na montra desta semana foi brutal, situação que passaria mais ou menos despercebida não fosse a vontade enorme das respectivas proprietárias de fazê-los baloiçar violentamente em cabriolas frente às câmaras, qual anúncio da gelatina Royal em versão fast forward. É imaginar uma pessoa com um colchão de água amarrado à volta do torso aos pulos escada abaixo, que não estarão muito longe da realidade...

Seios à parte, a Família continua a entreter-me. Só foi pena a edição deste Domingo ter sido encurtada para passarem um especial informativo sobre os pais de Maddie Mccann, que apesar de já terem sido recebidos pelo Papa cá para mim são decididamente uma Família Não Tão Superstar.

terça-feira, setembro 04, 2007

Família Superstar

Este Domingo, sem planear, assisti à estreia do Família Superstar, também conhecido por "Ídolos - Hoje trouxe a minha Mãe".

Nunca fui um espectador assíduo do Ídolos. Era mais pessoa para ver o Operação Triunfo, não me perguntem porquê. Um programa não era muito diferente do outro, na verdade, mas se calhar simpatizei mais com a Catarina e com os miúdos da OP... e o ter visto a versão espanhola, bastante boa, por sinal, também deve ter ajudado.

Agora vamos ter uma versão familiar. Que até tem o potencial de ser um bom produto, desde que não descambe para uma coisa tipo Canta por Mim, ou seja, fraquito e a puxar ao sentimento. Quanto à hilariedade do primeiro programa, com o desfile de cromos da praxe, acaba por ser inevitável. Há sempre pessoas que se expôem ao ridículo ao perseguir o sonho de fama. Não os censuro a eles por tentarem. Nem à produção por passar o que afinal foi a realidade das audições. Apenas penso que o resto dos familiares podia ter evitado que alguns dos casos perdidos tivessem de se espalhar ao comprido na televisão para perceberem que afinal não foram talhados para uma carreira musical.

A Família Superstar está aí. Se vai funcionar ou não, só o tempo o dirá.


P.S. - Para quem quiser seguir o programa que traz Bárbara Guimarães de volta à SIC, o blog oficial está aqui. Como podem ver, ela promete trazer-nos nas palminhas se a aguentarmos...

sexta-feira, agosto 31, 2007

quinta-feira, agosto 30, 2007

Everything

You're a falling star, you're the getaway car.
You're the line in the sand when I go too far.
You're the swimming pool, on an August day.
And you’re the perfect thing to say.

And you play it coy, but it's kinda cute.
Ah, when you smile at me you know exactly what you do.
Baby don't pretend, that you don't know it's true.
Cause you can see it when I look at you.

[Chorus:]
And in this crazy life, and through these crazy times
It's you, it's you, you make me sing.
You're every line, you're every word, you're everything.

You're a carousel, you're a wishing well,
And you light me up, when you ring my bell.
You're a mystery, you're from outer space,
You're every minute of my everyday.

And I can't believe, uh that I'm your man,
And I get to kiss you baby just because I can.
Whatever comes our way, ah we'll see it through,
And you know that's what our love can do.

[Chorus:]
And in this crazy life, and through these crazy times
It's you, it's you, you make me sing
You're every line, you're every word, you're everything.

So, La, La, La, La, La, La, La
So, La, La, La, La, La, La, La

[Chorus:]
And in this crazy life, and through these crazy times
It's you, it's you, you make me sing.
You're every line, you're every word, you're everything.
You're every song, and I sing along.
Cause you're my everything.
yeah, yeah

So, La, La, La, La, La, La, La
So, La, La, La, La, La, La, La


Everything
Michael Bublé


It’s what I feel when I look at you.

Boa sorte para hoje!

quarta-feira, agosto 29, 2007

De qualquer maneira

Estou a precisar de férias outra vez. Eu sei que tive férias em Junho. Foram óptimas, mas a parte do descanso esteve um bocado ausente. O sol também andou fugido, por isso a praia ficou posta de parte. Será que em Setembro vou conseguir deitar-me à beira mar? Por pouco que seja?

Vou contando os dias, e ainda são alguns, para saber se vou ter sol desta vez. Como o tempo anda hoje em dia, não há previsões que nos valham, só a constatação. Mas mesmo que chova, quero os meus quinze dias de papo para o ar. Nem que seja no sofá.

quinta-feira, agosto 23, 2007

O Olho do Norte

Nas cidades principais, a terra treme. Fendas surgem no solo, abrindo novos caminhos para o perigo, para o desconhecido. Para os desbravar, são precisos Heróis. Heróis para entrar em mundos ainda mais fantásticos do que o habitual... em Guild Wars.

O currente passatempo preferido cá em casa (pelo menos que se possa discutir em público) vai ter um upgrade. A Guild Wars Prophecies, Factions e Nightfall, já devorados de uma ponta a outra, junta-se agora Eye of the North. É uma expansão que promete adicionar a um mundo já de si enorme toneladas de novidades, tanto a nível visual como em termos de conteúdo de jogo. Pelos vídeos que já vimos, e pelos artigos em revistas e na net, esperam-nos meses de exploração de boca aberta, tal é o aspecto espectacular de tudo. Se a jogabilidade estiver à altura (e nos restantes jogos Guild Wars estava) vamos ter entretém para muito tempo.

Finalmente, depois de meses de antecipação, Eye of the North é lançado para a semana. Mas já a partir de amanhã vão haver três dias online de preview, para aqueles que tenham feito a pré-reserva para a compra da expansão. Coisa que por acaso(...) até fizemos, eu e o A.R.. Por isso, não esperem pôr-nos a vista em cima este fim de semana. Vamos estar atulhados até ao pescoço com mais monstros, armaduras fresquinhas e muitas, muitas zonas para descobrir.

Os nossos personagens estão mortinhos por novos horizontes, e nós com eles. Norte, aí vamos nós!


sexta-feira, agosto 17, 2007

Pequeno

um bonsai
não de folhas, de letras
haiku.

segunda-feira, agosto 13, 2007

Lugar ao Sol

O mercado imobiliário em Portugal é uma coisa engraçada. Há uns tempos, toda a gente pedia empréstimos para comprar casa; os juros estavam baixos e a coisa até ia. Depois, os juros começaram a subir por aí acima, e de repente, complicou. Se a venda de casas já era pouca, diminuiu mais ainda. Felizmente, as taxas de juro não vão subir ainda mais em Setembro como estava previsto; devem aguentar-se por mais uns meses. É bom. Alguns comuns mortais ainda vão conseguir comprar comida para o mês que vem.

Depois há o reverso da moeda. Para as casas de sector médio praticamente não há compradores. É a crise. As que custam vários milhões de euros (sim, não estou a exagerar) vendem-se que nem as proverbiais ginjas. Veja-se o caso do condomínio Estoril Sol Residence, a construir no local onde existia o hotel Estoril Sol. Um milhão é o preço dos apartamentos mais em conta (os T2 na base das torres), e vai-se subindo (em valor e em altura) até aos T6, que custam a módica quantia de 8,7(!) milhões de euros. É de loucos, poderiam pensar. Pois é. Mas desengane-se quem achar que não há quem dê esse tipo de dinheiro. É que apesar de só estarem prontos em 2010, mais de 60% dos apartamentos já estão vendidos.

Dá que pensar, não é?

quinta-feira, agosto 02, 2007

terça-feira, julho 31, 2007

Meme em Atraso (II)

Outro dos desafios em atraso do Peter Pan é este: "The 7 Random Thing Meme".

As regras são: Cada pessoa escreve sete factos casuais sobre a sua vida. Depois passa o desafio a outras sete, deixando um comentário no seu blogue para que essa pessoa saiba que foi desafiada.

Aqui vai:

  • Não consigo trocar cartas de Magic com ninguém porque não me consigo desfazer das que tenho, por mais inúteis que sejam;
  • Acordo frequentemente com a nítida sensação que o sonho que acabei de ter dava um autêntico filme; infelizmente nunca me consigo lembrar do argumento;
  • Leio vezes sem conta os mesmos livros, mesmo já sabendo a história de cor;
  • O meu primeiro nome é o do meu avô materno; o segundo veio do meu pai;
  • Geralmente, tenho de me obrigar a ir ao ginásio, mas depois de fazer exercício saio de lá relaxado e satisfeito por ter ido;
  • Quando estou em casa com a porta trancada tenho de saber sempre onde está a chave, não vá a casa começar a arder e eu não conseguir fugir;
  • O que me irrita nas T-shirts de tamanho M é o modo como me ficam largas no pescoço apesar de assentarem bem no resto do corpo.

Gostava de não fazer batota e passar o meme a outras sete pessoas, só que acho que o meu blog não chega a ter esse número de leitores... se alguém me quiser surpreender, está à vontade! :)

Meme em Atraso (I)

O Peter Pan passou-me, há já um tempinho, um meme dos livros. Decidi-me finalmente a dar-lhe seguimento (já não era sem tempo).

As regras deste meme são as seguintes:

-Pegar no livro mais próximo
-Abri-lo na página 161
-Procurar a 5.ª frase completa
-Colocar a frase no blogue
-Não vale usar o melhor livro que têm, usem o mais próximo
-Passar o desafio a cinco pessoas

A 5.a frase da página 161 diz assim:

Na sua mão esquerda – não a que saíra da terra, descarnada como uma mão de um afogado – tinha o anel de noivado, com diamantes.”

O livro a que esta frase pertence está na minha gaveta do escritório; tenho andado a lê-lo na hora de almoço. É um pedaço de um livro dentro do livro... É parte integrante de "O Regresso de Misery", de Paul Sheldon... Que por sua vez faz parte de "Misery"... de Stephen King.

Passo este meme a quem ainda o não tenha feito e o queira continuar.

quinta-feira, julho 26, 2007

quinta-feira, julho 19, 2007

quarta-feira, julho 18, 2007

Relato de Férias: Holanda

Em falta mas não esquecido, está outro relato de férias. Que começo por “Afinal a Holanda é em Ferreira do Zêzere”.

O quê? Eu explico. Por sugestão do A.R., decidimos ir acampar, como no ano passado. Desta vez, escolhemos um cenário de praia fluvial. Água, árvores, tranquilidade e nós os dois. Em vez de um parque de campismo tradicional, optámos por uma quinta que encontrámos na net, onde se podia montar tenda na mesma, mas mais sossegada. Ligámos a reservar a estadia, e uma senhora simpática de sotaque carregado confirmou que tinham lugares.

Quando chegámos, deparámo-nos com um sítio muito giro. Um cantinho com todas as condições, muito bem arranjado, com direito a piscina e tudo (que chegámos a experimentar). O engraçado é que assim que passávamos os portões para dentro, estávamos num lugar híbrido, português porque ali era Portugal, mas onde todos, tirando nós os dois, falavam holandês, ou alemão, ou quanto muito inglês. Não só os anfitriões, que por sinal eram muito simpáticos, mas também os campistas. Éramos os únicos portugueses! Apesar disso, sentimo-nos em casa. A sensação durante as férias foi de que estávamos a acampar no quintal de amigos.

Chegámos, montámos a nossa tenda “Sport Billy”, o que demorou exactamente dois segundos, e depois passámos quatro dias a aproveitar as instalações e as redondezas.

Fizemos um amigo, o Vasco, a figura escura nas fotos abaixo. Viajámos de carro por caminhos tortuosos, inclinados e estreitinhos, tudo um pouco acima do meu limite de conforto. Procurámos praias, e em vez disso encontrámos piscinas de rio artificiais. Fizemos os nossos grelhados de campismo, que davam refeições fantásticas à sombra das árvores. Visitámos Tomar, onde vimos entre outras coisas o Café Paraíso, patos, o ovo estrelado mais inacreditável da história dos restaurantes, a loja de vestidos de noiva do Inferno, e o “Mistério da Estrada de Sintra”. Tivemos uma serenata nocturna de música pimba à boca da tenda, a aquecer o frio da noite de S.João.

E voltámos para casa, que o tempo não deu para mais. Com a sensação de que, mais uma vez, tínhamos ido “para fora cá dentro”.


segunda-feira, julho 16, 2007

Campanha Eleitoral

As eleições intercalares para a Câmara de Lisboa foram ontem, como é do conhecimento geral. Ganhou o PS, porque não podia ganhar a abstenção. O pessoal preferiu ficar em casa, ou a gozar as férias. Se virmos bem isso até se compreende. Haviam candidatos bem mais fortes, candidatos que poderiam realmente fazer a diferença mas que por uma razão ou por outra, acabaram por ficar de fora. Alguns até já tinham cartazes prontos e tudo. Para que tenham uma ideia mais abrangente do que poderia ter sido esta eleição, deixo aqui aqueles a que tive acesso.


Bem melhores do que os que se candidataram, não?

sexta-feira, julho 13, 2007

Dia de Azar

Surpresa! Numa sexta-feira 13, deixo-vos aqui uma senhora com azar...


Vá lá, comprem-lhe uma rifa... Pode ser que seja o vosso dia de sorte!

sexta-feira, junho 29, 2007

Relato de Férias: Japão

Seguindo o conselho "Vá para fora cá dentro", estas férias o Japão veio cá a casa.

Depois de mais de um ano desde a última vez que comemos sushi, já era tempo de voltarmos à carga. E como o A.R. estava mortinho para experimentar a sua aquisição da Feira do Livro voltámo-nos para o "Faça você mesmo". Ou melhor, ele fez sushi para nós.

Passámos dias a comprar os ingredientes. Nunca pensei que comida japonesa levasse TANTA coisa diferente! Quando finalmente conseguimos juntar tudo, o próximo passo foi a confecção propriamente dita. E aí percebemos porque a comida japonesa é tão cara...

Para ficar bem feita, leva horas a fazer! Passos atrás de passos, num ritual de preparação que rivaliza o próprio acto de degustar a refeição. Mas o A.R. esteve à altura, e depois de trabalhar com os ingredientes durante tanto tempo, e apesar do sake, conseguiu fazer uma refeição que, acreditem (e vão ter que acreditar, porque o sushi estraga-se depressa e não guardámos nenhum - mas podem ver as fotos abaixo e ficar cheios de inveja), estava absolutamente óptimo.

Foi uma óptima noite... pela comida fantástica e pela companhia, que é a melhor... que nos levou ao Japão sem sair de casa.




Domo Arigato.

quarta-feira, junho 27, 2007

Quatro mais Um


Fui ver “Fantastic Four – Rise of The Silver Surfer”, mais um dos filmes com personagens da Marvel a juntar aos que têm saído ultimamente.

Se gostei? Gostei. Este é um dos meus géneros preferidos, por isso à partida começa logo com pontos positivos… Afinal, depois de tanto tempo em que só lia revistas de super-heróis, posso vê-las desenrolar-se à minha frente, a cores (estonteantes) no ecrã. Mas vê-las, e não imaginá-las apenas, seria perfeito se o meio cinematográfico transmitisse sem tirar nem pôr o meio impresso. A verdade é que o que resulta num nem sempre resulta noutro, e isso, para quem já leu os originais, faz com que o filme, adaptado como inevitavelmente tem de ser, acabe por ser um “quase aquilo”. Isto desculpa-se, mas neste caso, só em parte.

A adaptação do argumento de um clássico como “A Chegada de Galactus” (peço desculpas se estraguei surpresas a alguém) terá de ser isso mesmo, uma adaptação. Nunca poderíamos ter num filme as nuances – e talvez pareça estranho a quem nunca leu Marvel que esteja a falar de nuances numa obra de banda desenhada – presentes num épico dessa magnitude, emprestada não só mas também por anos e anos de background que são o Universo Marvel. Mesmo assim, a parte da história que envolve o Surfista Prateado e o seu Mestre é satisfatória, ainda que curta.

No entanto, no centro de cada história, e o Quarteto Fantástico não é excepção, estão os personagens. Que infelizmente no filme estavam, como a passagem de BD para cinema, “quase lá”.

O Tocha Humana e o Coisa pareciam autênticos putos a guerrear um com o outro. E se isso é desculpável no que diz respeito ao Tocha, um late teen / daredevil / bon vivant, é bastante estranho num homem amargurado transformado em monstro de pedra. Se juntarmos a estes dois o casal Mulher (de Personalidade) Invisível e Senhor (Nem Por Isso) Fantástico, o resultado é uma família fraquinha. A caracterização do grupo como família deliciosamente disfuncional, parte inerente dos comics e que o torna afinal mais real, traduz-se basicamente no filme por uma cena de gritaria entre os quatro que para mim não funciona. Só me faz pensar “Calem-se lá com isso e vão apanhar o mau!”.

O outro lado da trincheira traz também um Doctor Doom despido tanto de armadura como de carisma. Surpresa das surpresas, no segundo filme da série alia-se aos bons apenas para (outra reviravolta inesperada – desculpem lá o spoiler) mais tarde os trair.

O personagem mais fiel ao original é afinal o extraterrestre. O Surfista Prateado é uma visão tornada realidade, decalcada da minha imaginação para o ecrã. No pouco tempo de interacção com os restantes, o homem que enterrou a sua humanidade para que o que amava pudesse continuar a existir brilha para além da sua pele prateada. É irónico que a pessoa mais real seja aquela feita por CGI.

Erros de casting aparte (nunca me vão convencer que Jessica Alba é a Mulher Invisível, por mais voltas que dêem), o problema maior do filme foi não ter levado os personagens suficientemente a sério. Havia espaço para deixá-los crescer, dar histórias individuais a cada um, caracterizá-los e torná-los mais humanos. Pois o que é a fantasia sem uma boa dose de realidade? Em vez disso, optaram por fazer um filme ligeiro de hora e meia, dirigido aos putos, público preferencial de Verão. Só assim se explica que a história apontasse basicamente para o fim do mundo, mas ninguém parecesse importar-se demasiado com isso.

Não me interpretem mal. Continuo a dizer que gostei do filme. É um bocado bem passado, com super-heróis, acção, fantasia hi-tech, um surfista espacial e mesmo um helicóptero a cair no meio de um casamento. Creio que o termo técnico para isso é “fixe”. Ficou foi na boca o gostinho amargo da oportunidade desperdiçada.


P.S. - Se virem o filme, façam de conta que nunca viram o Senhor Fantástico a dançar. É mau. Muito mau. Por favor, esqueçam que aconteceu.

terça-feira, junho 26, 2007

We Belong

Adesso no, non voglio più difendermi
Supererò dentro di me gli ostacoli
I miei momenti più difficili
Per te

There is no reason, there is no right
It's crystal clear
I hear your voice
And all the darkness disappears
Everytime I look into your eyes
You make me love you
Questo inverno finirà
And I do truly love you
Fuori e dentro me
How you make me love you
Con le sue difficoltà
And I do truly love you

I belong to you, you belong to me
Forever

Want you
Baby I want you
And I thought that you should know
That I believe
And you're the wind that's underneath my wings
I belong to you, you belong to me

Ho camminato su pensieri ripidi
You're my fantasy
Per solitudini e deserti aridi
You're my gentle breeze
Al ritmo della tua passione ora io vivrò
And I'll never let you go
L'amore attraverserò
You're the piece that makes me whole
Le onde dei suoi attimi
I can feel you in my soul
Profondi come oceani

Vincerò per te le parole che io sento
Quanto bruciano dentro le parole che non ho più detto, sai...

Oh..
Want you
Baby I want you
And I thought that you should know
That I believe

Lampi nel silenzio siamo noi yeah
I belong to you, you belong to me

You're the wind that's underneath my wings
I belong to you, you belong to me
Yeah hey yeah he

Adesso io ti sento
I will belong forever to you

I Belong to You
Anastasia & Eros Ramazzotti

segunda-feira, junho 25, 2007

quinta-feira, junho 07, 2007

Estou de Férias!!!!


Pois... estou de férias e só tenho uma coisa a dizer...
YEEEEESSSSSSSSSSS!!!!!!!!!!!!!!!

terça-feira, maio 29, 2007

Meme

O Peter Pan passou-me um meme para dar seguimento. Um 'meme' é um 'gen ou gene cultural' que envolve algum conhecimento que passas a outros contemporâneos ou a teus descendentes. Os memes podem ser ideias ou partes de ideias, línguas, sons, desenhos, capacidades, valores estéticos e morais, ou qualquer outra coisa que possa ser aprendida facilmente e transmitida enquanto unidade autónoma. Simplificando: é um comentário, uma frase, uma ideia que rapidamente é propagada pela Web, usualmente por meio de blogues. O neologismo 'memes' foi criado por Richard Dawkins dada a sua semelhança fonética com o termo 'genes'.

O meu meme... pensei que frase deveria escrever e não me saiu nenhuma, por isso, e como dicas de segurança são sempre valiosas, aqui vai.

Passo a quem porventura ainda passe por aqui, depois da falta de actualizações...

segunda-feira, maio 14, 2007

Foi um Festival

No Sábado pudemos assistir a mais um Festival Eurovisão da Canção. E que espectáculo que foi.

Marija Serifovic, vinda da estreante Sérvia, venceu o certame com o seu “Molitva”. Embora não tenha percebido a letra, facto que penso se deveu a não saber uma palavra de sérvio, a música e a maneira como interpretou a canção convenceram-me de que estava diante de um vencedor credível.


O segundo lugar, no entanto, é outra história.

Por momentos, chegou a conceber-se que Verka Serduchka, legítima seguidora do estilo Antonita Moreno, levasse “Dancing Lasha Tumbai(!)” ao lugar cimeiro do pódio.



Cada vez mais, o Festival se torna um mostruário de efeitos especiais, golpes publicitários e Músicas da Tanga ®. Ano após ano, e salvo algumas excepções, aumenta o número de participantes que aposta no “mais-que-festivaleiro”. Passada que é a era da canção pimba (que tentámos levar mais uma vez este ano, com a discípula de Emanuel, Sabrina), entramos na fase do “visual com música de fundo”. Por regra, o palco já por si psicadélico serve de base a performances que se aproximam do Cirque du Soleil, mas sem o mérito artístico.

Será que este é um futuro aceitável para o Eurofestival? Será que devemos aceitar as alterações como algo inevitável e deixá-lo continuar nos moldes que for, desde que continue? É que quer queiramos, quer não, sempre houve mais por trás do certame do que a mostra da realidade musical de cada país.

Na verdade, todos sabemos que o Eurofestival também serve para estimular o espaço Europa ao nível monetário e auto-promover o turismo europeu. Mas mesmo aceitando essa função, a questão que se impõe é até quando o modelo presente vai continuar a servir a Portugal em particular e a Europa Ocidental em geral. Com o progressivo aumento de participantes de Leste e o voto de compadrio e de vizinhança que sempre fez parte do certame mas que cada vez atinge níveis mais perturbadores da imparcialidade na avaliação do mérito de cada canção, é cada vez mais remota a hipótese de termos por cá uma final. Torna-se mesmo complicado ter um representante português que seja nessa mesma final. Então, porquê continuar a investir (e um investimento que não deve ser tão pouco como isso) numa situação que não nos trará dividendos? Para que o resto da Europa fique a conhecer Sabrinas?

Sinceramente não sei o que ache. Mas se calhar, Portugal devia ponderar a hipótese de partir para outros empreendimentos e trazer de volta, sei lá, os Jogos sem Fronteiras. Aí ao menos pessoal com estrelas na cabeça sempre tinha a ver com algum jogo. E escusávamos de, depois de pagar a factura, ficar ano após ano à porta da final, a olhar para dentro e a dizer “Que pena, ainda não foi desta…

quinta-feira, maio 10, 2007

A Andar

Surpresa das surpresas, hoje tinha o carro trancado de manhã. Mas nem só de maus estacionamentos vive o trânsito, e depois de a senhora sorridente retirar a sua viatura para eu sair, lá me meti a caminho.

E eis senão quando, numa das muitas rotundas que pontuam o meu percurso matinal, dois carros decidem passar ao mesmo tempo na minha saída, não chocando entre si por um triz. Acontece. O que já não é tão normal é o homem do jipe que vinha à frente travar de repente e sair do carro para tirar satisfações com o outro, bloqueando a estrada. Gesticulam ambos, e gritam, claramente discutindo de forma civilizada a questão da prioridade numa rotunda.

O trânsito pára, à espera que os senhores acabem. Felizmente, depressa chegam a um consenso (provavelmente sobre qual das respectivas mães tem uma virtude mais fácil) e lá seguem, cada qual acelerando tão desalmadamente como o outro. Provavelmente, para compensar o tempo perdido…

Até foram simpáticos, estes senhores. Não se pegaram à pancada. Isso tinha interrompido o tráfego por muito mais tempo. É que nesses casos a polícia demora tão pouco a chegar!...

quinta-feira, maio 03, 2007

Welcome to the Dark Side



O uniforme negro. Sandman. Venom. Gwen Stacy. A vingança do Green Goblin. Está tudo lá.

Spider-Man 3
- Estreia hoje -

segunda-feira, abril 30, 2007

Estacionário

Começa mais um dia, e são horas de ir trabalhar. Depois de me despachar, saio do prédio e dirijo-me ao carro. Abro a porta, meto a chave na ignição e volto a sair do carro. A seguir buzino, e espero. O costume.

O estacionamento é actualmente e cada vez mais um problema, qualquer que seja o sítio onde vivamos. Os carros, como cogumelos, aparecem por toda a parte a um ritmo impressionante. O espaço de estacionamento é que não cresce; muitas vezes diminui mesmo. Há muitas alturas em que encontrar lugar é uma aventura; esta é uma realidade a que não conseguimos fugir. A par dela, porém, existe uma outra, que torna tudo ainda pior: a falta de civismo a estacionar.

Todos já passámos por isso, uma vez ou outra: automóveis que são estacionados bloqueando outros, impedindo os primeiros de sair e obrigando as pessoas a esperar e desesperar. Por vezes é compreensível. Um descuido, por não se reparar que tapávamos outros, ou uma questão de momentos quando quem estaciona não tem mesmo outra hipótese nas ruas caóticas em que conduzimos. Aceitamos as desculpas e vamos à nossa vida.

Mas quando esta situação é recorrente e quando metade dos dias tirar o carro do estacionamento envolve ter de buzinar e ficar à espera que (quase sempre) AS MESMAS PESSOAS se dignem a vir retirar a viatura para que eu possa sair, só apetece mandá-los para um certo sítio. Não sabia (que falha no meu conhecimento geral!) que quando se compra um estabelecimento se compra o estacionamento em frente e, muito menos, se adquire o direito de trancar os carros dos outros só para não ter de andar mais de 5 metros até chegar à porta do café. Deve ser assim, porque geralmente até existem lugares nas proximidades; é é uma chatice ter de procurá-los quando é tão mais simples deixar o carro mesmo ali.

Eu não funciono assim. Quando por força das circunstâncias tenho mesmo de estacionar em segunda fila não fico descansado. De dois em dois minutos venho verificar se o carro está a atrapalhar, e despacho o que tenho a fazer (e isso não inclui ir ao café) o mais rápido que consigo. Por outras palavras, sou estúpido. Infelizmente, grande parte dos condutores está-se a borrifar para os direitos dos outros, e como em tantas outras coisas hoje em dia, aplica-se a lei da selva. É o “salve-se quem puder"…

sexta-feira, abril 20, 2007

Boa Memória

Há dias, de manhã, fiz parte do caminho para o trabalho acompanhado por esta música na nova M80.



Depois do último acorde, a locutora declarou, num tom alegre e sacudido, que não era possível ouvi-la sem nos lembramos do filme. Do Neverending Story

Ouch…

sexta-feira, abril 13, 2007

Sexta – 13, Sábado – HEROES

Mais uma sexta-feira 13, mais uma mulher quase despida…


Esta é a Niki. Para ela um espelho, mesmo sem estar partido, é definitivamente sinal de azar. Para perceberem porquê, é favor estarem atentos à TVI amanhã, pelas 14 horas. Ela vai lá estar… e sim, eu estou bem contente com isso!

quarta-feira, abril 04, 2007

Quando o puto faz anos

O puto fez QUANTOS!? 18 anos!!??

O meu irmão mais novo fez 18 anos. Deixou de ser tecnicamente um puto e passou a ser maior e, tanto quanto me lembro do boletim de vacinas dele, vacinado. Mais alto do que eu ele já era. Eu sabia disso, aceitava porque não tinha outro remédio. Mas apesar disso, ele sempre foi o miúdo, o infante lá da casa. O rei, muitas vezes. Porque é o mais novo, o menino quer, o menino manda. E agora…

Como é que já passou tanto tempo? Parece que foi ontem…

Lembro-me de quando os meus pais me chamaram a mim e à mana, nos sentaram no sofá e nos disseram que íamos ter mais um membro na família, e de como já não larguei a mão da minha mãe o resto da noite, apesar de já ter 14 e ser “um rapazinho crescido”. Lembro-me de irmos os quatro (os cinco) ao centro comercial comprar roupinha de bebé para o puto que aí vinha, lembro-me de como me assustei quando vi a minha mãe desfalecer e cair à minha frente, já com uma grande barriga, com uma quebra de tensão. Lembro-me do meu pai a chorar de alegria, quando soube que ele tinha nascido sem problemas. De ver aquela amostra de gente ao lado da mãe, na cama, e pensar que, de alguma forma, me sentia ligado a este ser com laços que nunca seriam quebrados.

Mudei-lhe fraldas, troquei-lhe a roupa e dei-lhe papa. Inventei mil e uma estórias mirabolantes, para que adormecesse, para que ficasse bem disposto, porque me pedia. Brinquei com ele, joguei com ele, como jogo com ele ainda. Vi-o sarapintado com varicela, mascarado de sapo, de diabo e de árvore, com caracóis e quase careca, com um grilo numa caixa e com um gato pelo gasganete. Partilhei o quarto com ele desde que deixou o berço, o quarto que agora já herdou quase por completo. Deixei a luz acesa à noite, e ajudei-o a trocar os lençóis quando acordavam ensopados. Consolei-o quando se aleijava. Ajudei-o com os trabalhos de casa. Levei-o à natação, fui ver saraus de ginástica, fui buscá-lo à ama e ao colégio. Vi-o conhecer cada letra, anos antes de ir para a escola. Vi-o entrar na primária, depois na preparatória, e na secundária, que hoje está a terminar para partir para a faculdade. Fomos (e somos) cúmplices nas brincadeiras, nas piadas que um começa e o outro acaba. Passou-se tanto até este ponto, desde que o puto nasceu até agora, que realmente só podia ter decorrido tanto tempo. Mas que pareceu um instante, pareceu.

Tenho quase 28 anos de ser mano (também te adoro, mana... sabes que nunca me senti o teu irmão mais velho; apesar de tudo sempre pareceu que éramos da mesma idade), mas 18 anos de ser o Mano Mais Velho… de ter alguém para quem eu estava lá em cima, para quem eu era um herói, alguém que eu podia ajudar e proteger. Sei que ele não deixa, nem nunca deixará, de ser o puto da família, o mais novo de todos. E vou continuar a ajudá-lo e a estar lá para ele quando precisar. Ao mesmo tempo, já é crescido, com tudo o que isso acarreta. Inclusive ter de tomar decisões e lidar com algumas coisas por si próprio. Dúvidas existenciais, problemas com raparigas… Essa parte não me conta directamente. Também não o posso censurar. Nunca ouviu um desabafo que fosse da minha parte, em relação a amores… por razões que, espero que venha a entender na íntegra, não têm a ver com eu não ter confiança nele mas com receios meus. Acho que tenho um pouco de medo de que, quando souber a verdade sobre a minha vida amorosa, deixe de me ver como o Big Brother que ele sempre admirou…

Claro que o puto fez 18 anos. Já cresceu. Eu é que quase não dei por isso. Estava ocupado demais a vê-lo crescer…

quinta-feira, março 22, 2007

O dia faz-se de noite

Ontem acordei depois da hora. Pedrado de sono, cambaleei até à casa de banho, e despachei-me à pressa. Vesti-me, também a correr, e sem tomar pequeno-almoço disparei escada abaixo. Quando cheguei ao carro aproveitei para acabar de abrir os olhos. A caminho do escritório, só rezava para não apanhar trânsito, ou chegava (ainda mais) tarde. Bem-vindos a um dos meus dias normais.

Não durmo o suficiente. Nunca durmo o suficiente. Resta saber porquê. Tenho uma cama, tenho um quarto sossegado (menos ao fim de semana – os meus vizinhos do lado são grandes fãs de trance em volume máximo). Ninguém me obriga a ficar acordado até às tantas. O que é certo é que há muito tenho os ciclos de vigília/repouso todos desregulados, com a quantidade de consequências que daí advém.

À conta disso, passo muitas vezes uns dias desgraçados. Com falta de concentração, falta de rendimento, falta de pachorra. Acordo irritadiço, com vontade de ficar mais tempo na cama. Estou sempre sem energia e com vontade de me encostar a um canto e dormir. Muitas vezes, nem nos apercebemos da influência que a forma como descansamos tem no nosso dia desperto. Acho que, se descansasse o suficiente, parte da minha vida seria bem diferente.

Isso eu sei. Resta fazer.

Ontem, o resto do dia correu com de costume. Sonolento, fui trabalhando… Almoço… Os olhos teimavam em fechar quando olhava para o monitor, mas consegui não deixar pender a cabeça mais do que duas ou três vezes. Depois saí, fui jantar e fui para casa… O serão ainda demorou, claro, que por mais sono que tenha tenho ainda mais alergia a deitar-me cedo. Parece um desperdício de tempo, aquele que se passa a dormir. É estúpido, porque acaba por ser o contrário. Menos tempo de repouso significa menos qualidade de vida, e menos tempo de vida, mesmo, porque o corpo não se regenera todos os dias como deveria. Num artigo que li ontem, a propósito do Dia Mundial do Sono, dizia-se que “muito prejudicial à saúde é a inversão do sono, não ter horas certas para dormir, ou deitar-se sempre após a uma da madrugada, porque se interrompe o ciclo biológico e é entre a uma e as três da manhã que se produzem substâncias como a melatonina, essenciais a um sono reparador”. Pelos vistos, há muito que o meu organismo não vê a melatonina… que pela descrição bem falta faz…

Ontem deitei-me à uma da manhã. O que é bom, comparando com a hora do costume. Não deixei de me levantar tarde; o cansaço acumulado é muito. Mas estou mais desperto, e sinto-me mais activo hoje. A ver se me convenço a mim próprio a continuar a fazê-lo, e me habituo. Essa era uma mudança de hábitos que só me fazia bem.

quarta-feira, março 21, 2007

Primavera

Já chegou. Disfarçada, mas já chegou.


quinta-feira, março 08, 2007

Gajas ao poder

Antes, foi assim. Lutava-se pela igualdade das mulheres. Elas eram oprimidas, tratadas como cidadãos de segunda. Elas queriam votar, queriam o seu lugar de direito na sociedade. Faziam greve, manifestações, comícios; eram presas, mas batiam-se por aquilo em que acreditavam.


Parece que sempre conseguiram alterar o status quo. Hoje em dia, as coisas são um bocado diferentes. Mas ainda temos feministas, ou se calhar, podemos dizer que temos as chamadas neo-feministas, que perpetuam o legado das primeiras. Hastearam a bandeira da independência, e são donas de si próprias.




Ex-strippers giras, boazonas, mexem-se que é uma maravilha e uma delas até sabe cantar. E segundo as próprias, não precisam de homens, por isso não são concorrência. O que mais se pode pedir?

Era disto que estavam à espera, não era, senhoras de 1900?

terça-feira, março 06, 2007

Ingratidão

Quando fazemos o nosso trabalho, e para mais quando o fazemos bem, gostamos de ser reconhecidos por isso. Merecemo-lo. Mas nem sempre acontece. É triste ver que há pessoas que não respeitam o trabalho dos outros, menosprezando quem deu o melhor de si.

A parte do pagamento, embora importante, nem sempre é a que faz mais falta. Mas quando esta não existe e ainda por cima sentimos que não se preocupam minimamente connosco e que o agradecimento que recebemos é uma palavra vazia, da boca pra fora, custa. Especialmente quando nos aplicamos e apesar de existirem várias contrariedades levamos a bom porto a tarefa que nos propusemos realizar.

Quem acaba por perder é quem tem esta atitude ingrata. Da próxima vez, leva um “não”. Sem “obrigado”.

quinta-feira, março 01, 2007

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Assassino de Cereais

Não vale a pena estar com paninhos quentes. Esta segunda-feira, o meu lado escuro veio à tona. Sem dó nem piedade, assassinei selvaticamente diversas caixas de cereais! Não contente com isso, com elas expostas como troféus, saí pelas ruas, à procura de mais vítimas inocentes… e ai de qualquer Chocapic ou Muesli que se atravessasse no meu caminho!…

Acompanhado do Ah Elle, um guerreiro japonês de espada em riste, a fazer pendant com a minha faca de cozinha ensanguentada, acabei por ir tomar café com amigos (afinal, a vida não pode ser só matança). A chuva deve ter assustado as demais figuras estranhas, porque até chegarmos ao MG, mais tarde na noite, não vimos nenhuma. Ou se calhar foi medo de mim…

O café em si correu bem. O G. e o C. não desconfiaram das nossas tendências homicidas, nem ao de leve. Tenho a certeza que a recusa deles em nos acompanharem depois não teve nada a ver com o nosso ar macilento e os nossos olhares esgazeados. Nem com as armas sangrentas que trazíamos connosco.

Já na discoteca, o stock de figuras estranhas era aqui abundante. Haviam as pessoas normais, as normalmente estranhas e as completamente estranhas. Dessas, era aos pontapés (ou à facada - houveram alguns que era mesmo o que apetecia). Mas o sítio não estava tão, tão cheio que não nos conseguíssemos mexer, e a música na sua maioria até se comia. Com a companhia do Golfinho, munido de chapéu de cowboy, e do Forever’I, munido da cara que Deus lhe deu (num aparte, já estou farto de não ter actualizações tuas e qualquer dia assassino o link, ok?!?), tudo concorreu para que a noite fosse um sucesso.

Viemos para casa e, finalmente saciado, despi a minha nova pele. Mas… será que ficou por aqui? Ou será que terei sempre dentro de mim… um cereal killer?



sexta-feira, fevereiro 16, 2007

É uma pedra

Mas será que o tempo não se decide? Hoje já chove outra vez... Estou mesmo a ver que para andar actualizado, tenho de arranjar uma coisa destas...

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Descoberta

O espanto que me move,
O deslumbramento
É ter o mapa do teu ser,
E ser bússola,
E esquadro, e compasso.

Exploro, sulcando
Cada sopro, a cada passo,
Descobrindo algo novo
A cada volta, cada dia,
E descobrindo-te a meu lado a todo o instante.

O estranho disto tudo,
A descoberta que faço,
É saber que te conheço

Meu norte, meu amor, meu horizonte distante.



FELIZ DIA DE S. VALENTIM!

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Abanão Colectivo

Portugal tremeu hoje de manhã.

Eu estava sentado à secretária, compenetrado no que estava no monitor. Parcialmente, comecei a aperceber-me de qualquer coisa fora do normal, mas a minha atenção só se focou nisso uns segundos depois; a cadeira vibrava. Ao mesmo tempo que me apercebi disso, o meu colega disse “Eh, estão a sentir? Está tudo a tremer!” Passado um instante, parou. Mesmo no momento em que começava a ponderar se devia assustar-me. As outras colegas, que circulavam pelo escritório, não se aperceberam. Aqui, o sismo foi uma experiência unicamente masculina. Para mim, foi novidade porque hoje não houve margem para dúvida. Em sismos anteriores, tive de confiar na palavra de outros, porque não dei por nada.

Este abanão é um tipo de experiência que até é bom para a identidade nacional. Toda a gente pode comentar, toda a gente se pode sentir parte de algo. É melhor mesmo do que o futebol, porque a divisão dos clubes não se mete ao barulho. E ajuda a estimular a economia, pelo menos as telecomunicações. Toda a gente liga a seguir a perguntar “Sentiste?”. Por isso, na minha opinião e desde que não cause danos, um sismozito de vez em quando recomenda-se.

Desta vez não tenho razão para me sentir excluído. Portugal tremeu hoje de manhã, e eu tremi com ele.

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Momento

Olhei para ti ontem. Estavas de roupão, encostado à bancada da cozinha, segurando a tua chávena enorme e amarela com ambas as mãos. E enquanto bebias o chá e falavas comigo só pensava em como tu, mais do que ninguém, pertencias ali ao meu lado.

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Maquinodependência

O computador já voltou, não sem mais algumas peripécias e com a compra de uma nova drive de DVD a juntar ao resto. E voltou algo melhorado, com mais RAM, alguns programas novos e actualizações de outros tantos – nem tudo pode ser mau.

A falta que ele me fez durante este período é que deu para me pôr a pensar. Porque carga de água é que, depois de passar oito ou mais horas agarrado a um seu semelhante no escritório, a primeira coisa que faço ao chegar a casa é ligar o PC? Porque é isso que acontece invariavelmente.

Não cheguei a nenhuma conclusão satisfatória. Dizer que não tenho mais nada que possa fazer em casa é uma estupidez. Adoro ler, e tenho uns quantos livros em casa que ainda não li. A televisão mesmo ali ao lado debita uma quantidade de canais, e hoje em dia é raro sentar-me no sofá a olhar para ela. Podia desenhar, ou pintar, ou estar simplesmente a ouvir música. Isto para não falar em arrumar a casa ou alguma outra actividade produtiva. Mas não. Ligo-me à máquina, como qualquer outro periférico, e fico ali uma noite inteira.

Talvez o computador seja a nova televisão, que muitas vezes se liga quando estamos sozinhos só para fazer companhia. Neste sentido, é um upgrade... porque é supostamente interactivo, e acabamos por estar envolvidos em algo ainda que não estejamos a fazer absolutamente nada. É claro que esta interacção é muitas vezes artificial e implica não estar a fazer algo significante, mas que importa? Desde que estejamos ocupados...

O único conforto é que apesar da actividade solitária, não estou sozinho. Há um vasto número de pessoas que faz exactamente isto, estar horas a fio agarrado ao teclado, um número crescente, a começar pelas novas gerações. Posso constatar isso pelo meu irmão e pela quantidade de contactos que o bombardeiam no Messenger e afins todas as noites. Como a maior parte deles, tornei-me computador-dependente... e fatalmente logo serei mais um membro do grupo daqueles que têm o computador tão impregnado no seu dia a dia que já nem questionam porquê.

:(

sexta-feira, janeiro 26, 2007

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Problemas de Hardware

Não tenho escrito muito. Não é que a inspiração tenha abundado, mas a principal causa para a falta de posts é mesmo o hardware.

Há duas semanas, o computador lá de casa decidiu entrar em colapso. Não ligo, não ligo e pronto. Manteve-se na sua, apesar dos esforços do A.R. para o convencer, e acabámos por ter de procurar ajuda profissional. O diagnóstico não foi dos mais animadores. A board tinha iniciado a sua última sessão; neste momento repousa numa caixa algures à espera que se lhe dê um enterro digno. Com o desgosto (ou porque são incompatíveis com a nova board) as memórias tiveram também de ser trocadas. Isto traduz-se, naturalmente, num belo golpe para a minha farta (leia-se, farta de estar à míngua) conta bancária, e num adeus ao meu sistema operativo e drivers originais. Volta-se a usar material pirata, claro, que os tempos não estão para ainda mais gastos.

Temos estado à espera que o PC volte. Estou a ressacar sem os meus jogos online (e offline), e sem poder usar a net em condições. O A.R. está farto de adiar trabalhos no site e mails de trabalho urgentes, e nem tem actualizado a Sanita. Mas parece que nunca mais. A informação disponível é que a máquina está prontinha, e anda no carro do técnico, à espera de voltar para o seu lugar. O problema é que o homem, que é muito boa pessoa, apesar de extremamente propenso a que lhe aconteçam as coisas mais incríveis – já teve a casa completamente vandalizada e já foi parar ao hospital, desde que lhe levei o computador – ainda não teve hipótese de fazer-ma chegar.

A próxima data de entrega está marcada para hoje. Pode ser que seja hoje. Espero mesmo que seja hoje. Porque, enfim… QUERO O MEU COMPUTADOR DE VOLTA!!!

...e pode ser que volte a escrever alguma coisa.

quinta-feira, janeiro 11, 2007

Sei disso

Fazes falta nos meus dias.

Sei disso.

Mas calo-me sempre.
Deixo-me estar no meu poço,
Naquele que é profundo
E sem eco,
E compreendo que por vezes
As palavras que afogo
Te aflijam.
Não as vês, bem sei.
E assim,
Ferido pelas frases que não digo,
Que imaginas e constróis,
Ferido por gestos que vês
Ao microscópio e a cores,
Essas cores berrantes
Com que os pintas
Quando deviam ser pastel,
Vacilas.

Por isso te digo
Que fazes falta nos meus dias.

Digo-to
Para que assim
Saibas disso também.

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Efemérides Resumidas (by A.)

A.no Novo > Estamos em 2007. Feliz Ano Novo para toda a gente! Esperemos que em termos globais o nosso cantinho (leia-se Portugal) se saia melhor do que no ano passado.



A.niversário > Fiz ontem 32 anos. Mais um ano do que em 2006, menos um do que, espero, farei em 2008. A velhice aproxima-se a passos largos.



A.lterações > Mais especificamente, alterações no Micrónicas. Nada muito drástico, mas estão lá. Tem de se mudar de vez em quando. Esperam-se reestruturações mais profundas para breve.


A.h… e o Post nº. 100 > A marcar tudo isto, este é o post nº.100(!). Obrigado a quem tem pachorra para ler o que por aqui passa. E parabéns a mim porque mal ou bem ainda vou escrevendo alguma coisa.