O Halloween, um dos meus bastiões do faz-de-conta, ficou desta vez relegado apenas para os posts do Micrónicas. Valores mais altos se levantaram, e em vez de uma saída à rua com sangue falso e cicatrizes fabricadas passou-se o tempo na quarta-feira passada a acabar de arranjar a bagagem. Afinal, não se pode entrar num avião sem malas.
Voei este fim de semana. Soube-me bem… já tinha saudades. Fomos parar, eu e o meu menino, a 1000km de Lisboa, à bela ilha da Madeira. Apesar de ser uma viagem de trabalho para o A.R., fomos acolhidos como se nos tratássemos de amigos de longa data pelos locais. E deixámos amigos para trás, realmente, quando nos despedimos no Domingo de madrugada.
Adorei tudo. As pessoas, a paisagem, a comida. A subida no teleférico, até nos estalarem os ouvidos, e a descida acelerada no cesto de vime. A visão surpreendente da ilha como uma única encosta de luz, quando o sol se põe. As refeições num pub inglês, a apresentação às bebidas madeirenses (a poncha bate bem, mas é bem boa), a maneira assustadoramente exacta como alguém que nunca nos tinha visto antes nos descreveu a nós próprios através da interpretação dos nossos signos. O modo como nos aceitaram como um casal. Principalmente, a exposição a costumes e maneiras de pensar que, sendo portuguesas, são bem diferentes das continentais.
Este ano, substituí o Halloween por um fim de semana sem disfarces, e saí a ganhar com a troca. Não é todos os dias que se conhecem novos sítios e novas gentes. Sem ter de usar máscaras.
Voei este fim de semana. Soube-me bem… já tinha saudades. Fomos parar, eu e o meu menino, a 1000km de Lisboa, à bela ilha da Madeira. Apesar de ser uma viagem de trabalho para o A.R., fomos acolhidos como se nos tratássemos de amigos de longa data pelos locais. E deixámos amigos para trás, realmente, quando nos despedimos no Domingo de madrugada.
Adorei tudo. As pessoas, a paisagem, a comida. A subida no teleférico, até nos estalarem os ouvidos, e a descida acelerada no cesto de vime. A visão surpreendente da ilha como uma única encosta de luz, quando o sol se põe. As refeições num pub inglês, a apresentação às bebidas madeirenses (a poncha bate bem, mas é bem boa), a maneira assustadoramente exacta como alguém que nunca nos tinha visto antes nos descreveu a nós próprios através da interpretação dos nossos signos. O modo como nos aceitaram como um casal. Principalmente, a exposição a costumes e maneiras de pensar que, sendo portuguesas, são bem diferentes das continentais.
Este ano, substituí o Halloween por um fim de semana sem disfarces, e saí a ganhar com a troca. Não é todos os dias que se conhecem novos sítios e novas gentes. Sem ter de usar máscaras.
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