quarta-feira, dezembro 24, 2008

sexta-feira, dezembro 12, 2008

Até ao Natal

A minha passagem a efectivo na empresa, esta semana, veio acompanhada de um aumento de trabalho. A época do Natal, por seu lado, vai encolhendo as semanas produtivas até ao final do ano. A coisa está-se a compor… E continuando a minha tradição natalícia, prendas compradas são praticamente zero até ao momento, por isso prevejo um período de muito stress, e Jingle Blues, até à consoada…

Se o Natal é quando um Homem quiser, não posso querer que seja num mês com 60 dias?

quarta-feira, dezembro 10, 2008

quinta-feira, dezembro 04, 2008

terça-feira, novembro 18, 2008

Decorações Brihantes

Mesmo com a minha firme crença em que a árvore de Natal só se faz no dia 1 de Dezembro, o A.R. já engalanou a sala com as decorações festivas. Como se não bastasse ele, fui também contrariado nisto, e em grande, pela Câmara Municipal de Almada. À nossa volta, lá em baixo, já se acenderam os milhares de lâmpadas que ladeiam as ruas dentro de tubos coloridos, e as que compõem as estruturas estrategicamente colocadas pelas praças da cidade. Até o nosso vizinho, aqui ao lado, já vestiu o seu fato de luzes, desta feita em forma de anjinhos, para celebrar o Natal…


Mas apesar destas demonstrações de opulência camarária, desengane-se quem pensa que o Natal é só brilho e fartura. Numa prova de que a crise toca a todos, especialmente nesta época de consumismo desenfreado, os tais anjinhos, tão brilhantes, tão alegres, estão pousados sobre uma mensagem, luminosa como eles. O que dizem? Boas Festas? Feliz Natal? Talvez Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade? Tentem outra vez. As letras que acendem e apagam dizem-nos simplesmente… Samsung. Hei, o que se há de fazer? Com tanta luz, alguém tem de pagar a conta da electricidade…

segunda-feira, novembro 10, 2008

Susto

Ontem apanhei um susto daqueles. Levantei-me e fui à janela. A vista fantástica da Casa da Porteira tinha desaparecido, escondida por detrás de uma película branca colada logo a seguir ao parapeito do terraço.


Assusta-se com pouco, pode-se pensar. Mas não, o susto não foi esse. A causa do medo foi outra. Nada mais, nada menos do que a fantástica pulga ronronante, a anã negra, a incrível e literal mini-destruidora de lares, dona do seu nariz e de mais alguns. Abro a porta para ir apreciar a não-vista, e eis senão quando a gata Maria sai disparada (mas mesmo disparada!) pelo terraço fora, correndo que nem uma louca. É de notar aqui que as visitas da gata ao exterior da casa se limitaram até hoje a algumas incursões breves e supervisionadas, não fosse o diabo tecê-las. A Maria é muito bom animal mas é variada das ideias (há quem diga que os animais são o espelho dos donos, mas isso agora não interessa nada) e a ideia era ser habituada aos poucos a privar num sétimo andar. Bem, esse plano já era.

Embora tomado de algum desconforto por ver a gata a correr de um lado para o outro como um tornado desvairado, bem pior estava para vir. Estava eu a uns quatro metros dela quando a senti fazer pontaria. Arrepiei-me; já sabia o que vinha a seguir. Tomando balanço, ela pára a corrida perto do muro, e num só movimento, dá um salto. O meu coração só não saiu pela boca porque o grito que soltei foi mais rápido. Em câmara lenta, como é da praxe, a Maria atingiu o ponto mais alto da sua trajectória e começou a cair. Ela ia ultrapassar o muro, já estava a antevê-la desaparecer da minha vista em queda livre até à rua... Nem sei bem como, lá conseguiu aterrar em cima do beiral, mas a custo. As patas dianteiras ainda ficaram do lado de fora, pressionadas contra o exterior do guarda-corpos. E, assim empoleirada num equilíbrio vacilante, ela olhou lá para baixo pela primeira vez.

Não se passou. Fitou o vazio por três segundos, virou-se e voltou ao chão do terraço. Não sei se percebeu o como esteve perto de se tornar uma mancha escura no passeio, mas o certo é que depois disto, voltou para dentro não muito a custo. O resto do dia esteve calminha, sem dar chatices. Nem escavou o vaso, nem comeu as folhas da planta, nem nada, o que não é nada normal.

Quanto a mim, finalmente lá me acalmei… Mas se aquela azeitona preta que mia me volta a fazer uma destas, atiro-a do terraço! A ver se não atiro!



P.S. – Não, não atiro. Gosto mesmo do raio do bicho…

domingo, novembro 02, 2008

Son(h)o

Só hoje à noite, depois de sonhar o que pareceram horas a fio, me apercebi que tenho mesmo andado a dormir pouco... porque mesmo puxando pela cabeça, não consigo lembrar-me qual foi a última vez que sonhei.

sábado, novembro 01, 2008

E o Halloween!?...


Este ano, foi virtual...

...assustadoramente virtual.

Buaahhahahahah!!!

quinta-feira, outubro 30, 2008

Indoors vs. Outdoors

O dia está cinzento, frio e chuvoso. Para qualquer pessoa, é complicado andar na rua com um tempo destes. Para o pessoal da minha empresa, que trabalha ao ar livre, e depende das boas graças das condições climatéricas, é um dia em que grande parte deles acaba por vir para o escritório, fazer trabalhos que bem precisam de ser acabados mas para os quais nunca há tempo.

Para mim, esta gente toda a trabalhar à minha volta significa um aumento significativo no nível de decibéis e a diminuição proporcional na minha capacidade de concentração. Só agora, na hora do almoço, é que a calma me envolve… mas não a posso aproveitar. Nem ao aconchego de estar dentro de portas. É que faltou a luz agora há pouco, e a menos que queira comer comida quase congelada (o microondas sem electricidade é um mono inútil, quem diria?) vou ter de sair para o frio e a chuva.

O que vale é que vou almoçar com a mãe e a mana, que está de visita… Só espero que é que o restaurante não esteja também às escuras, ou vou acabar por voltar da rua esfomeado e gelado para um escritório cheio de confusão o resto do dia. Nem sei o que me apeatece mais, neste momento. Se o indoors, se o outdoors...

sexta-feira, outubro 17, 2008

O Magalhães

O Magalhães já dá cartas nas escolas portuguesas (principalmente porque, cortesia do Plano Tecnológico, é de borla para as criancinhas). Para quem não saiba, o Magalhães é o primeiro computador português. Não por ser primeiro fabricado por portugueses, porque não foi; a Intel já fazia uma versão quase, quase igualzinha. Não por ter sido inventado por um português; o senhor Nicholas Negroponte já o tinha inventado ainda antes da Intel. Nós nem sequer fabricamos o processador que é o coração do Magalhães… vem direitinho… da Intel.

O Magalhães é o primeiro computador português porque em nenhum país a não ser no nosso o computador seria apresentado aos professores da forma que foi… com “acções de formação” em que carradas de professores acabaram a cantar o “Malhão do Magalhães” ou o “Esta vida de Magalhães está a dar cabo de mim”, ou mesmo a fazer números de circo… e onde a condescendência dos “formadores” estrangeiros foi criminosamente patente.

O Magalhães é a prova de que, mais uma vez, somos com certeza os primeiros em tudo… menos na Inteligência.

P.S.1 – Isto não tem nada a ver contigo, ò MaG.alhães!
P.S.2 – Só agora é que percebi que o computador Magalhães se chama assim porque podemos navegar com ele. Ah, as maravilhas de termos sido uma potência mundial há centenas de anos atrás…

sábado, outubro 11, 2008

terça-feira, setembro 30, 2008

Newman

Fecharam-se os olhos azuis mais fascinantes do cinema. E o legado maior que deixam para trás foi terem sido o menos importante em alguém que foi ao mesmo tempo um mito e o perfeito homem normal.



PAUL NEWMAN
26/01/1925 - 26/09/2008

sexta-feira, setembro 19, 2008

Agora sem carros

Como vem acontecendo nos últimos anos, decorre por esta altura a Semana Europeia da Mobilidade. A ideia é promover o uso de transportes colectivos, da bicicleta, ou até da caminhada como alternativa ao automóvel como meio de locomoção, e o lema deste ano é, bem a propósito, "Ar Puro Para Todos".

Almada aderiu mais uma vez, levando a cabo diversas actividades relacionadas com o ambiente, que vão culminar também mais uma vez no Sábado no Dia Europeu sem Carros, fechando uma parte da cidade ao trânsito automóvel.

É uma boa iniciativa, ainda que simbólica, mas tenho um pequeno reparo a fazer. O Dia sem Carros não vai decorrer em Almada propriamente dita, mas no Monte da Caparica. A ideia será descentralizar? Ou será que, com a cidade em pantanas como está, com as ruas completamente entupidas, ninguém ia reparar que não se podia andar de carro em Almada?

segunda-feira, setembro 15, 2008

Luar


"Tens que vir cá fora ver isto."

Saí. A luz preenchia o terraço, definindo contornos. Ao longe, sobre o rio coberto por uma película prateada, a lua estava cheia.

"Nunca tinha visto um luar assim."

Eu já. Quando era pequeno, transformando o quintal das traseiras num reino mágico, numa terra de pirilampos.

Ficámos os dois a olhar o céu. Os dois partilhando uma noite de pirilampos, desta vez foi partilhada.

Lá em baixo, os candeeiros da rua embrulhavam os trauseuntes num manto confuso, que não os deixava ver. Alheios ao esplendor do luar, caminhavam sozinhos.

terça-feira, setembro 09, 2008

3 Carros, 1 Semana


1...


2...

...e 3!



segunda-feira, setembro 01, 2008

Meio Post

Entre o emprego novo e a Casa da Porteira, nem tenho tido tempo para escrev

quarta-feira, agosto 20, 2008

Começou

Já comecei o novo trabalho. Ainda está na fase inicial; estou a conhecer os cantos à casa, a aprender a orientar-me. Até agora ainda não produzi nada. Sou um funcionário em treino, por isso é natural. No que respeita à adaptação, não me posso queixar. Tenho a vida um bocado facilitada, por ter vindo trabalhar com (algumas) pessoas que já conhecia, uma delas há uns anitos largos…


O que já deu para ver:

- Apesar dos horários alargados que eram apanágio do meu antigo emprego, posso dizer que passo mais tempo no novo – seja a trabalhar, seja no caminho;

- A maioria dos colegas, e isto inclui o chefe, são numa primeira abordagem simpáticos e acessíveis. Esperemos que se mantenham assim;

- As instalações, que são bem porreiras e vários passos à frente das anteriores, têm um defeito: são bastantes frias quando está frio e bastante quentes (segundo informações) quando está calor. Amanhã vou ter de vir de manga comprida, se não me quiser constipar (o que nesta altura não convinha nada);

- Fico localizado numa zona industrial, cercada de empresas mas sem nada ao pé; civilização, só de carro, por isso acabaram-se as idas ao supermercado e as montras à hora de almoço.


Para princípio, não está mal. Falta é perceber como vou dar-me com o trabalho propriamente dito...

quinta-feira, agosto 14, 2008

Oh my God, I'm gonna miss you... not too much.


Chegou o dia de me despedir do escritório em Almada.

Ainda vou ter saudades. Sim, é um bocado lamechas da minha parte, e não, não olho para trás e penso que foi tudo um mar de rosas. Muitas vezes foi desesperante, decepcionante, desanimador. Só que também teve os seus aspectos positivos, e vivo com estas pessoas há tanto tempo que vai ser difícil não as ter por perto; algumas mais do que outras, mas todas elas até certo ponto. Hoje olho para esta sala, praticamente vazia porque estamos em Agosto, e sei que se tudo correr bem, e esperemos que sim, não voltarei a este posto de trabalho onde passei tantas horas da minha vida. E os outros vão continuar aqui, e a vida vai continuar neste pedaço de universo, sem mim...

É tempo de fazer parte de um novo universo. Vou ter saudades, saudades q.b., mas é chegada a hora de avançar. Oito anos depois de entrar, saio por mim. Não porque a empresa faliu, ou porque me tenham mandado embora. Saio porque era (mais do que) altura de sair.

Adeus, trabalho velho. Vou-me embora. Fica bem.

sexta-feira, agosto 08, 2008

Mascotes Olímpicas

Assinalando o início dos Jogos Olímpicos de Pequim, deixo aqui no Micrónicas o desejo de boa sorte a todos os atletas portugueses... A cerimónia de abertura foi absolutamente deslumbrante e estes Jogos, apesar de terem por trás o desejo da China de impressionar o mundo com a sua grandiosidade (ou exactamente por isso), prometem ser inesquecíveis.

Mas não há bela sem senão e nem tudo pode ser impressionante. Afastando-se um pouco deste tom, temos as mascotes olímpicas, que me fazem lembrar um cruzamento entre os Power Rangers e os Teletubbies...


Convenhamos, não estão mal de todo, mas conheço muito boa gente que preferiria mascotes diferentes, talvez até atletas, quem sabe, e mais imponentes...


... como foi o caso da Top Atlântico, uma agência de viagens nacional que optou por colocar em cartazes gigantes alguns atletas portugueses com bom aspecto, em vez de nos presentear com PowerTubbies com nomes de que nem os chineses gostaram. E estão bem, os moços. Pelo menos, um pouco melhor do que um panda com folhas na cabeça, não?

Bons Jogos para todos!

quarta-feira, agosto 06, 2008

ABBA

16 anos volvidos do seu lançamento, o disco "Gold", dos ABBA, voltou a ser n.º1 de vendas no top britânico. Graças à estreia do filme "Mamma Mia!", que cá em Portugal vamos poder ver a partir de Setembro, e que usa e abusa do espólio musical dos ABBA, este "Greatest Hits" (que comprei para os meus pais há alguns anos atrás - a pensar mais em mim do que neles, tenho de confessar) destronou os Coldplay e é neste momento o (mais uma vez e, pelos vistos, sempre) o preferido das massas consumidoras de música.

O que é que faz os ABBA tão desejados, mesmo depois de 25 anos após a sua dissolução, poderão perguntar? Ao que eu respondo: "Não é óbvio?". Basta ouvir uma das suas músicas, qualquer uma, e não conseguimos tirá-la da cabeça o resto do dia. A mim, enchem-me sempre as medidas com as suas toadas melodiosas e contagiantes, e é impossível não abanar pelo menos a cabeça ou bater o pé.

Os ABBA são o pop no seu estado mais puro. Gosto deles porque simplesmente não tenho opção. Ponto final. Mas alguém consegue não gostar?


sexta-feira, agosto 01, 2008

Mudança

É oficial. Depois de praticamente oito anos (vão faltar dois ou três dias para serem completos) vou sair daqui. Já estou a dar formação ao meu substituto, a passar as coisas, a terminar assuntos pendentes.

Daqui a quinze dias, vou-me sentar a esta cadeira pela última vez. É uma sensação estranha. Vou para melhor, sei disso. Vou ter mais responsabilidades, vou ter de ter mais jogo de cintura, vou ter de dar 110%. Vou conhecer coisas novas, dar-me com pessoas diferentes. No fundo, vou mudar a minha rotina de oito anos. É isso que assusta. Sempre resisti à mudança, desde que me lembro. Mas também, só assim se justifica ter ficado tanto tempo num sítio onde as condições não eram nada de especial, e onde de alguns anos para cá o trabalho era basicamente sempre o mesmo, sem grandes estímulos, sem nada que me fizesse pensar. E para quê?

Vou mudar de vida. Vai ser violento. Vou ter de me obrigar a ser empreendedor, a lidar com clientes, a sair da minha zona de conforto. Vou ter de me levantar duas horas mais cedo para fugir ao trânsito, e vou ter de lutar com ele no caminho para casa. E, se tudo correr bem, vou ganhar mais, e vou andar muito mais realizado do que até aqui.

Era preciso. Vou finalmente lutar por crescer. Profissionalmente. E não só.

segunda-feira, julho 28, 2008

terça-feira, julho 15, 2008

As férias são para descansar...


Van Gogh
Rest From Work (After Millet)
1889-90; Musée d'Orsay, Paris

quarta-feira, julho 02, 2008

Um pic-nic no Coliseu


Uma Rita Lee com 65 anos com uma energia de fazer inveja a miúdas com um terço da idade foi-me revelada ontem num “Pic-Nic” para muitos.

Dona de uma carreira longa e inacreditavelmente eclética, Rita encantou e sacudiu todos os presentes, inclusivamente aqueles que, como eu, apenas conheciam a fundo duas ou três das suas músicas. Era impossível não vibrar com as suas tiradas de rock puro, com as baladas surpreendentes na sua singularidade, com o ritmo contagiante dos seus hits.

Rita Lee faz parte de uma classe cada vez mais rara de artistas, aqueles que conseguem ser um espectáculo não porque dão ao público aquilo que ele espera, mas apenas e simplesmente o que têm dentro de si. Que, no caso dela, é uma musicalidade a toda a prova embrulhada na dose certa de loucura.



Rita Lee
Tournée “Pic-Nic”
Coliseu dos Recreios
Dia 01 de Julho, 21:30

sexta-feira, junho 27, 2008

segunda-feira, junho 16, 2008

WTF?????!!!!!!

Hoje, numa fila de trânsito quase parado, um polícia mandou-me encostar para me dizer expressamente, e passo a citar:

Você deve pensar que tem um Ferrari.

Pelos vistos, o senhor agente achou por bem atrasar-me no caminho para o trabalho porque o meu carro não tem símbolo da Renault no capot. Segundo ele, e pelo que consegui apurar através de repetidos comentários do mesmo calibre, acho que quitei a viatura e devo ser para aí um adepto fervoroso do tuning. Ainda bem que quando comprei o carro o pára-choques rebaixado se tinha partido e tivera de ser retirado, ou acho que desta é que tinha ido preso.

Depois de algum tempo de bocas completamente despropositadas, inspecção à minha carta e ao seguro do carro, deixei o (mesmo nada) simpático senhor agente para trás. Passados nem dois minutos, mais à frente, uma estúpida lembrou-se de repente de sair da faixa onde estava parada, passar um traço contínuo e atirar-se literalmente para a minha frente, não me dando alternativa a não ser guinar para a outra faixa, onde por sorte não havia ninguém. Acham que algum dos polícias nas proximidades (e ainda eram uns quantos) se dignou a tomar conhecimento?

Serviço público no seu melhor.

sexta-feira, junho 13, 2008

Safa-se a cerveja


...se for SEXTA-FEIRA, 13!


quinta-feira, junho 05, 2008

Bárbaro

Lá por casa experimenta-se o Age of Conan, supostamente a "imersão no mundo de Hyboria, junto com milhares de amigos e inimigos com quem viver, lutar e explorar o sombrio e brutal universo do Rei Conan"...


...mas até agora, a experiência assemelha-se mais a uma chatice de morte.

Talvez esteja a exagerar. Age of Conan até que tem os seus pontos bons. No entanto, a carrada de patches e o correspondente tempo offline dos servidores, o número de bugs, movimento de personagens difícil de controlar e quests desinteressantes, aliados a uma quantidade astronómica de recursos exigidos ao computador para o jogo parecer bem, fazem com que não pareça destinado a destronar o MMORPG de eleição por estes lados... o Guild Wars, claro.

Bem, pelo menos por enquanto, vamos continuar a tentar... até porque já temos o primeiro mês pago...

terça-feira, maio 27, 2008

Homem de Ferro


Como um cavaleiro a jacto numa armadura dourada, Tony Stark aparece para salvar a princesa: a sua consciência. E nesse processo leva-nos com ele a uma viagem bem mais gratificante do que seria de esperar à primeira vista.

No ano passado, lamentei a oportunidade perdida num filme da Marvel de contar uma história com personagens tridimensionais. O Rise of the Silver Surfer foi, nesse aspecto, fraquito. Iron Man não comete o mesmo erro. Dizer que Robert Downey Jr. é o filme seria injusto. Este é, para uma obra baseada em BD, algo ao mesmo tempo bastante multifacetado e perfeitamente auto-suficiente. Não é preciso ter ouvido sequer ter ouvido falar do Homem de Ferro para perceber toda a acção, e gostar do que se vê. Mas não se pode negar que, agora e provavelmente para sempre, Robert Downey Jr. é Tony Stark, e qualquer outro será pura imitação. Não conheço, confesso, muito do seu trabalho, mas graças a ele, Tony não é de papel. É de carne e osso, e metal, um proto-herói de meia idade que ganha uma nova visão do mundo e do seu próprio interior.

No início, Stark é um playboy mulherengo e dado a monumentais bebedeiras. É também um génio em electrónica que lidera uma das maiores fábricas de armamento do mundo. Para ele, as armas que inventa e com que equipa o exército são ferramentas de manutenção da paz. Essa perspectiva ingénua é despedaçada quando, numa demonstração do seu mais novo míssil, as tropas são atacadas por um grupo Taliban e ele próprio é capturado, ferido ironicamente por uma das armas que ajudou a construir. Em risco de vida devido aos ferimentos e obrigado a fabricar uma nova arma pelos seus captores, um Stark desesperado constrói ao invés uma armadura fantástica que lhe permite continuar vivo e iniciar a sua cruzada pessoal contra as armas e aqueles que através delas impõem a sua vontade.

Este é um filme onde os efeitos hi-tech, apesar de espectaculares e indispensáveis, não são uma desculpa para a história mas sim e apenas uma parte necessária da mesma. Iron Man é acima de tudo a história do homem dentro da armadura e da sua tomada de consciência onde antes existia um vácuo moral. Sim, segue as convenções de um blockbuster de Verão, com explosões espectaculares, mulheres bonitas e traições, mas fá-lo ao mesmo tempo que tece uma fábula pacifista, com surpreendente profundidade.

Mesmo que não gostem de BD, podem ir ver. Garanto que não é nenhum frete, pelo contrário. Fiquem é avisados que existe o risco, depois disso, de começarem a consumir revistas aos quadradinhos…

segunda-feira, maio 19, 2008

Contar carneiros desperta

É Domingo à noite. Estou eu a preparar-me mentalmente para me ir deitar e eis senão quando me aparece o Onda Curta, programa da RTP2 que periodicamente revela pérolas que de outra maneira não teriam lugar na televisão portuguesa, e que já merecia um horário decente.

Uma das curtas de ontem, não sendo uma curta-metragem propriamente dita mas um conjunto de pequenos episódios, paralisou-me a mão do comando. Por causa dos carneiros, não consegui sair de frente da TV. E nem pensar em dormir até que acabasse…

Do criador de Wallace & Grommit, animação em claymation, surgiu o personagem de Shaun, uma ovelha nada convencional que acabou por conquistar o seu lugar na ribalta. Parece que o público alvo são as crianças, mas Shaun e os seus amigos têm um charme desarmante que me encheu de boa disposição, mesmo no final de um fim de semana. A ver, se os conseguirem encontrar.


sexta-feira, maio 16, 2008

O gato e o cordel

Roubei o brinquedo ao gato. Conheci-o esta semana e a primeira coisa que fiz foi roubar-lhe o brinquedo.

Foi sem querer… Juro! O cordel, brincadeira predilecta do Puchi, veio agarrado às minhas calças quando saímos de tua casa. Só reparámos depois, ou tinha voltado atrás para o devolver.

Ainda se o gato fosse um bicho intragável, não me pesava muito na consciência. Mas o Puchi é assim uma mistura de boneco Barriguita felino com uma bola de pêlo felpuda, com personalidade carente e ao mesmo tempo eléctrica. Não é possível não gostar dele… Assim que o vimos a correr disparado em direcção a nós, fomos fisgados. A única parte chata foi que por causa da visita passei a ter o A.R. a massacrar-me porque também quer um assim.

Desculpa, Rmixme, pelas noites em claro que devo ter causado ao teu bebé, tirando-lhe a brincadeira. Mas espero que, pelo menos, a esta altura já tenhas ido pedir ajuda às autoridades aí do prédio para resolver o furto… Que alguma coisa de bom para ti saia desta situação, né?


P.S. – Eu devolvo, garanto. Afinal assim posso aproveitar e ver o Puchi outra vez!

terça-feira, abril 29, 2008

Aumentos

Em ronda pelas notícias, encontrei algumas ao acaso relativas a aumentos.


Preço da comida sobe 39% em 2008.

Gasóleo atingiu o preço mais alto de sempre.

Taxas Euribor voltam a subir.

Portugal sobe no ranking dos países mais pobres da UE.


Tem piada, parece que passei ao lado daquela que fala dos aumentos dos ordenados...

terça-feira, abril 22, 2008

O Ouriço faz Anos

Muitos parabéns e que (mesmo tão mais velho que estás) este dia te traga tudo aquilo que mais desejas!



P.S. - Adoro-te e para mim serás sempre o meu menino lindo!

sexta-feira, abril 11, 2008

quarta-feira, abril 09, 2008

Acordo Ortográfico

Correto, que se pronunciaria corrêto pelo antigo acordo ortográfico, passa a ser a maneira correcta de escrever correcto. Mas o correcto... perdão, correto... não seria corréto?

segunda-feira, março 31, 2008

segunda-feira, março 24, 2008

Afilhado

Tenho um afilhado, e conforme a tradição, ontem foi dia de lhe levar as amêndoas e o incontornável ovo de chocolate. Sou um padrinho desnaturado, e só o vejo muito de vez em quando, por isso aproveitei para estar um bocado com o puto. Tem seis anos, e é uma amostra de gente, mas aquela cabecinha é um achado.

Quando cheguei, escondeu-se. Quando disse que me ia embora, apareceu e retirou-me das mãos sem cerimónia o Kinder gigante, enquanto me informava que já tinha tido montes de ovos e me disse, em tom de censura, que o meu era o último. A seguir, partiu-o e desembrulhou-o, por esta ordem, e foi ao que lhe interessava: o brinquedo. Satisfeito com o Smart miniatura que lhe calhou em sorte, apesar de levemente desapontado por “já vir montado”, passámos à sala de jantar. Durante uma hora, fui presenteado com bolos e sumos variados, que ele me garantiu serem um espectáculo; não estou a ironizar quando digo que o miúdo foi um anfitrião preocupado e atento. Também estivemos um bocado a falar, e deixou-me banzado com a explicação que o “Venom, aquele da baba preta, era um clone, com o DNA do Homem-Aranha”… e que veio “de um universo paralelo”… As explicações eram pormenorizadas e acompanhadas de gráficos desenhados a marcador no quadro branco, género sala de aula, e interactivas ao ponto de o Hulk, que afinal segundo ele estava dentro do Homem-Aranha, se tornar azul na descrição quando o puto percebeu que o marcador verde não tinha tinta. A conversa passou também pela reprodução: pelo o que ele me explicou, os bebés aparecem de uma semente. É preciso um pai e uma mãe, mas como os meninos não podem ter lá dentro a semente, tem de ser a menina a ficar com ela. Acabou por não elaborar porque a seguir chegou mais gente: mais uma tia (minha e da mãe dele, que é minha prima), que afinal ainda trazia mais um ovo, que ele recebeu alegremente e pousou algo incomodado depois de chocalhar, ao perceber que não trazia brinde.

Tá muita giro, o gajo, e vai longe. Com aquela imaginação e discurso invulgarmente sofisticado para a idade, não me espantava nada que daqui a uns anitos já estivesse a escrever histórias para a Marvel. É meu afilhado… posso sonhar, não posso?

domingo, março 23, 2008

Saudades

Tive de ouvir a minha mãe a perguntar porque não te tinha levado para perguntar a mim mesmo… porque raio não te tinha levado!?… se já estava a sentir a tua falta!?…

quinta-feira, março 20, 2008

terça-feira, março 11, 2008

É pecado

E eis que do Vaticano nos chega, a juntar aos já habituais pecados, uma nova fornada. O Bento andou ocupado. Tanto tempo só com sete, e agora mais seis assim de empreitada. Deve querer deixar a sua marca...

Os novos pecados capitais

1. Fazer modificação genética
2. Poluir o meio ambiente
3. Causar injustiça social
4. Causar pobreza
5. Tornar-se extremamente rico
6. Usar drogas

Desengane-se quem pensava que ser rico era coisa boa: agora é motivo para ir parar ao Inferno. Legumes geneticamente alterados, nem vê-los. E os viciados que se cuidem: nem uma overdose os vai levar aos céus. A partir de agora, quando deitarem um papel para o chão, acautelem-se: não terá nem um pouco da piada da luxúria, mas o resultado é o mesmo. Se não se arrependerem, S. Pedro não vos vai deixar entrar.

quinta-feira, março 06, 2008

Nunca fui grande formiguinha...

... mas ultimamente cá pelo trabalho tem sido assim.

terça-feira, fevereiro 26, 2008

Dois Anos a Dois

É bom.
É bom ter-te por perto, é bom saber que queres estar sempre por perto. É bom olhar para ti e ver alguém que gosta de mim, que me conhece e me apoia, e me considera especial. Mas melhor ainda, é perceber que quando olhas para mim, vês o teu amor olhar de volta.
Passaram dois anos. Dois anos juntos, lado a lado. Nesse tempo, aprendemos, crescemos, amuámos, rimos. Vivemos.
É bom amar-te, e ser amado. Sermos dois, e sermos um.
Obrigado, meu lindo. Que os dois anos se multipliquem em muitos mais.

domingo, fevereiro 24, 2008

Primeira vez

Pela primeira vez, hoje virei panquecas no ar. Aterraram na frigideira e tudo.

quinta-feira, fevereiro 21, 2008

Vingança

Na segunda à noite, o carro andou. Assim, sem mais. Está bem, pensei. Passou-te. Ainda bem. Mas se achas que isto fica assim, enganas-te.

Ontem vinguei-me. Fui sair nele à hora do almoço. Depois, como quem não quer a coisa, deixei-o estacionado, com as luzes ligadas... imagino o que terá sido a sua tarde, definhando lentamente, sentindo a energia a sair da bateria sem esperança de a recuperar... Terá julgado, nos seus pensamentos abstractos de veículo motorizado, que eu não voltaria para o resgatar? Ter-se-à arrependido do que me fez dois dias antes?

Quando achei que já tinha tido a sua conta, voltei. Estava de rastos, completamente nas lonas, sem um pingo de energia... mas mesmo assim desafiou-me... Empurrado por dois colegas meus, fez a volta ao quarteirão, duas vezes, e não quis pegar. No fim, foi preciso ligar-lhe cabos aos bornes e dar-lhe choques eléctricos para aprender quem manda.

(espero bem que tenha aprendido... não me apetece nada ficar apeado outra vez...)

segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Car Moods

Sentámo-nos três dentro do carro. A mana, o A.R. e eu. Tentei ligá-lo, mas não colaborou. Contrariei-o, lancei-o rua abaixo. Foi escusado. Depois de uma viagem curta, por força da gravidade, parou. Voltámos a sair e empurrámo-lo para a berma. Lá ficou, placidamente, sem se mexer. Não sei o que tem; ele também não me quis dizer. Talvez seja só birra, ou vontade de fazer gazeta num dia de chuva. O que sei é que à conta disso, a mana teve de ir de comboio, e nós os dois de autocarro.

Hoje à noite ainda vou buscá-lo. Se lhe apetecer vir. Mas ele que me faça isto mais vezes, e qualquer dia tem uma surpresa…

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Sentido


Oh, como dizer-te, amor
Que o dia tem sabores,
Vetustos, sábios odores,
Agraciados por ti?
Que só há um toque,
O teu toque,
Murmurante de ternura,
Que me faz sentir assim?
E que por ver-te,
Contemplo,
Anseio-te,
Junto a mim…

Como explicar amor, amor?
É que, sabes, não há maneira

Só percebe quem sente também…

Para ti, A.R.




quinta-feira, fevereiro 07, 2008

quarta-feira, fevereiro 06, 2008

Máscara Mágica

Os três dias do Carnaval já passaram. Este ano, decidi mascarar-me de Harry Potter. E não era uma máscara qualquer, não senhor. Era à séria, com adereços especiais e tudo.

Como? Não me viram este Carnaval?

A culpa, caros cibernautas, foi do realismo da máscara. E dos tais adereços. Para além dos óculos, da cicatriz e da varinha, decidi levar também o manto. E foi aí, acho, que a coisa deu para o torto. É que o manto do H.P., como quem leu os livros (ou viu os filmes) deve saber, é um Manto de Invisibilidade, relíquia deixada pelo pai que torna quem o puser, muito apropriadamente, invisível para os demais.

Dei voltas à cabeça. Como, matutei, ser um Harry Potter credível? Como fazer-me parecer invisível? Muito esforço e muito vídeo do David Copperfield depois, cheguei à única conclusão possível: para parecer que não estava num sítio, o melhor mesmo era não estar lá.

Assim, fiquei em casa. Para manter o realismo do disfarce, naturalmente. Ou então porque o A.R. ficou de molho e além disso não me apetecia pagar 20 euros para ir ao M.G. sentir-me como sardinha em lata. Uma das duas.

Qualquer que seja a explicação que prefiram, espero que se tenham divertido este Carnaval, mesmo sem mim. Prometo que escolho outra máscara para o ano.


P.S. – O A.R. já está melhor. Foi só uma constipação; a tosse já abrandou e mais um dia ou dois está como novo.

sexta-feira, fevereiro 01, 2008

FHMloribella!

E pensar que há tão pouco tempo me passou pelas mãos... E me brindou com um concerto quase exclusivo... E pediu ao A.R. para não carregar nada na maquilhagem, por ela ser tão simples... É que ela é "tímida e muito romântica"!

E agora a minha menina está na FHM de Fevereiro...




segunda-feira, janeiro 28, 2008

Claims

A quem lê este blog, talvez não tenha passado despercebido o facto de que, exceptuando a batota com o post anterior (explicável pela especificidade do mesmo), NÃO HÁ POSTS HÁ SÉCULOS! Mas não desesperem, almas famintas por crónicas loquazes e de cariz assaz contundente! A partir de hoje, volta a haver conteúdo novo aqui no Micrónicas. Sim, houve um interregno, e a razão para isso foi das boas: não me apetecia escrever.

A vontade voltou. Ténue ainda, mas voltou. Mesmo assim, não prometo escrever com assiduidade britânica. Não prometo que os conteúdos sejam de extremo interesse ou mesmo relevantes. Não prometo que haja mais alguém a ler isto para além de mim. Não estamos em campanha eleitoral, por isso nem sou obrigado por lei a fazer qualquer tipo de promessa. Posso, quanto muito, fazer concessões.

Concedo-me a mim mesmo o direito de escrever posts curtos.

Muitas vezes, não coloquei posts porque os achava demasiado curtos ou corriqueiros para publicar; o que ganhei com isso foi escrever muito menos. Até porque um post inicialmente minúsculo por vezes cresce e cresce de forma inesperada até se tornar um post grande. Não escrevendo os pequenos, muitas vezes limito os maiores.

Concedo-me o direito de não ter feedback.

A maior parte das vezes, os meus posts acabam por morrer sem respostas. Não que os coloque para ter comentários, mas sabia bem de vez em quando ter alguém a discordar ou dar opinião. Porém, achava isto com mais intensidade até perceber que eu próprio raramente comento os blogs alheios, por isso agora é assim: no reply, no sweat.

Concedo-me ter o meu próprio timing.

É Halloween? Tenho de escrever. Um importante marco na minha vida? Tenho de escrever. Fui ver um filme? Tenho de escrever. E este tenho de escrever por vezes acaba por sobrecarregar e apenas escrevo por obrigação. Embora seja muito mais provável apetecer-me relatar algo importante, não o escrever aqui não quer dizer que não tenha sido importante. Apenas quer dizer a vontade de escrever não coincidiu com o acontecimento.

Concedo que a língua inglesa fica sempre bem.

Claim, blog (2), post (7!), feedback, no (2), reply, sweat, timing, Halloween. Não é uma tentativa de captar leitores internacionais, é estilo pessoal mesmo. A exposição prolongada ao inglês por via da televisão, desde miúdo, deixa sequelas óbvias. Que não renego nem aplaudo. Muitas expressões inglesas saem da minha cabeça mais fluida e facilmente para exprimir ideias do que as equivalentes portuguesas, e têm mais piada e tudo no que diz respeito ao ouvido.

E concedo que hoje fico por aqui.

segunda-feira, janeiro 07, 2008

Thirty Three

Thirty three.
Says so on my ID.

Sometimes
I’m not in the middle of
Something
I’m in the middle of.

And sometimes
I am on top of the world
And the middle
Is nothing I would want to hold.

But hey… I’m thirty three.
I don’t feel like it
But it says so
On my ID.