quarta-feira, fevereiro 06, 2008

Máscara Mágica

Os três dias do Carnaval já passaram. Este ano, decidi mascarar-me de Harry Potter. E não era uma máscara qualquer, não senhor. Era à séria, com adereços especiais e tudo.

Como? Não me viram este Carnaval?

A culpa, caros cibernautas, foi do realismo da máscara. E dos tais adereços. Para além dos óculos, da cicatriz e da varinha, decidi levar também o manto. E foi aí, acho, que a coisa deu para o torto. É que o manto do H.P., como quem leu os livros (ou viu os filmes) deve saber, é um Manto de Invisibilidade, relíquia deixada pelo pai que torna quem o puser, muito apropriadamente, invisível para os demais.

Dei voltas à cabeça. Como, matutei, ser um Harry Potter credível? Como fazer-me parecer invisível? Muito esforço e muito vídeo do David Copperfield depois, cheguei à única conclusão possível: para parecer que não estava num sítio, o melhor mesmo era não estar lá.

Assim, fiquei em casa. Para manter o realismo do disfarce, naturalmente. Ou então porque o A.R. ficou de molho e além disso não me apetecia pagar 20 euros para ir ao M.G. sentir-me como sardinha em lata. Uma das duas.

Qualquer que seja a explicação que prefiram, espero que se tenham divertido este Carnaval, mesmo sem mim. Prometo que escolho outra máscara para o ano.


P.S. – O A.R. já está melhor. Foi só uma constipação; a tosse já abrandou e mais um dia ou dois está como novo.

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