Ontem acordei depois da hora. Pedrado de sono, cambaleei até à casa de banho, e despachei-me à pressa. Vesti-me, também a correr, e sem tomar pequeno-almoço disparei escada abaixo. Quando cheguei ao carro aproveitei para acabar de abrir os olhos. A caminho do escritório, só rezava para não apanhar trânsito, ou chegava (ainda mais) tarde. Bem-vindos a um dos meus dias normais.
Não durmo o suficiente. Nunca durmo o suficiente. Resta saber porquê. Tenho uma cama, tenho um quarto sossegado (menos ao fim de semana – os meus vizinhos do lado são grandes fãs de trance em volume máximo). Ninguém me obriga a ficar acordado até às tantas. O que é certo é que há muito tenho os ciclos de vigília/repouso todos desregulados, com a quantidade de consequências que daí advém.
À conta disso, passo muitas vezes uns dias desgraçados. Com falta de concentração, falta de rendimento, falta de pachorra. Acordo irritadiço, com vontade de ficar mais tempo na cama. Estou sempre sem energia e com vontade de me encostar a um canto e dormir. Muitas vezes, nem nos apercebemos da influência que a forma como descansamos tem no nosso dia desperto. Acho que, se descansasse o suficiente, parte da minha vida seria bem diferente.
Isso eu sei. Resta fazer.
Ontem, o resto do dia correu com de costume. Sonolento, fui trabalhando… Almoço… Os olhos teimavam em fechar quando olhava para o monitor, mas consegui não deixar pender a cabeça mais do que duas ou três vezes. Depois saí, fui jantar e fui para casa… O serão ainda demorou, claro, que por mais sono que tenha tenho ainda mais alergia a deitar-me cedo. Parece um desperdício de tempo, aquele que se passa a dormir. É estúpido, porque acaba por ser o contrário. Menos tempo de repouso significa menos qualidade de vida, e menos tempo de vida, mesmo, porque o corpo não se regenera todos os dias como deveria. Num artigo que li ontem, a propósito do Dia Mundial do Sono, dizia-se que “muito prejudicial à saúde é a inversão do sono, não ter horas certas para dormir, ou deitar-se sempre após a uma da madrugada, porque se interrompe o ciclo biológico e é entre a uma e as três da manhã que se produzem substâncias como a melatonina, essenciais a um sono reparador”. Pelos vistos, há muito que o meu organismo não vê a melatonina… que pela descrição bem falta faz…
Não durmo o suficiente. Nunca durmo o suficiente. Resta saber porquê. Tenho uma cama, tenho um quarto sossegado (menos ao fim de semana – os meus vizinhos do lado são grandes fãs de trance em volume máximo). Ninguém me obriga a ficar acordado até às tantas. O que é certo é que há muito tenho os ciclos de vigília/repouso todos desregulados, com a quantidade de consequências que daí advém.
À conta disso, passo muitas vezes uns dias desgraçados. Com falta de concentração, falta de rendimento, falta de pachorra. Acordo irritadiço, com vontade de ficar mais tempo na cama. Estou sempre sem energia e com vontade de me encostar a um canto e dormir. Muitas vezes, nem nos apercebemos da influência que a forma como descansamos tem no nosso dia desperto. Acho que, se descansasse o suficiente, parte da minha vida seria bem diferente.
Isso eu sei. Resta fazer.
Ontem, o resto do dia correu com de costume. Sonolento, fui trabalhando… Almoço… Os olhos teimavam em fechar quando olhava para o monitor, mas consegui não deixar pender a cabeça mais do que duas ou três vezes. Depois saí, fui jantar e fui para casa… O serão ainda demorou, claro, que por mais sono que tenha tenho ainda mais alergia a deitar-me cedo. Parece um desperdício de tempo, aquele que se passa a dormir. É estúpido, porque acaba por ser o contrário. Menos tempo de repouso significa menos qualidade de vida, e menos tempo de vida, mesmo, porque o corpo não se regenera todos os dias como deveria. Num artigo que li ontem, a propósito do Dia Mundial do Sono, dizia-se que “muito prejudicial à saúde é a inversão do sono, não ter horas certas para dormir, ou deitar-se sempre após a uma da madrugada, porque se interrompe o ciclo biológico e é entre a uma e as três da manhã que se produzem substâncias como a melatonina, essenciais a um sono reparador”. Pelos vistos, há muito que o meu organismo não vê a melatonina… que pela descrição bem falta faz…
Ontem deitei-me à uma da manhã. O que é bom, comparando com a hora do costume. Não deixei de me levantar tarde; o cansaço acumulado é muito. Mas estou mais desperto, e sinto-me mais activo hoje. A ver se me convenço a mim próprio a continuar a fazê-lo, e me habituo. Essa era uma mudança de hábitos que só me fazia bem.
1 comentário:
Sem dúvida lindo.
Eu, tal como tu considero uma perca de tempo termos necessidade de dormir, apesar de gostar de o fazer. Contudo, várias noites bem dormidas fazem-nos sentir muito melhor, e, como tu mesmo dizes, com uma melhor qualidade de vida. Por isso, muda esse hábito. Faz esse esforço por ti, para bem da tua saúde e da tua vida.
Kiss
rmixme
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