quinta-feira, dezembro 31, 2009
quinta-feira, dezembro 24, 2009
É Natal
Festeja-se hoje à noite o nascimento de Jesus, que podemos ver aqui em baixo, na praia deitado, na praia estendido. Pelo menos acho que é ele... na pesquisa do Google aparecia sempre ao lado da Madonna... É a mãe, não é?
Tem piada, fica bem melhor nas fotos do que no presépio que eu tinha quando era pequeno...
segunda-feira, dezembro 21, 2009
Last Christmas by DF
O David Fonseca continua em grande e agora oferece-nos um videocard de Natal. Já tinha ouvido um cheirinho desta versão lá atrás, na Aula Magna, mas com um clip saboroso e na época certa fica ainda melhor...
Por dificuldades técnicas não consegui colocar o vídeo, mas cliquem, por favor, que vale a pena...
http://www.youtube.com/watch?v=AHxahjt741k
Por dificuldades técnicas não consegui colocar o vídeo, mas cliquem, por favor, que vale a pena...
http://www.youtube.com/watch?v=AHxahjt741k
Bom Natal para todos!
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terça-feira, dezembro 15, 2009
segunda-feira, dezembro 07, 2009
Riscos Rodoviários
Hoje quando chegou ao escritório, o meu chefe deu-me uma bela notícia:
“O teu carro está raspado atrás!”
O quê?!!! Não pode ser. Outra vez não.
Mas podia. Claro que sim. Deve ter sido ontem à noite, e hoje de manhã não reparei. Lá estava ela, uma bela colecção de raspadelas. Alguém fez uma razia sem espaço pelo meio à traseira do meu carro, e deixou mais uma marca bem visível.
Sim, mais uma. Apesar de o carro ser novo, tem já um currículo invejável de belos riscos na pintura, a maior parte feitos não por outro veículo, mas pelo que parece ser uma chave ou similar. Feitos por pessoa ou pessoas não identificadas a quem só posso desejar o mesmo: que lhe(s) raspem as fuças com um qualquer objecto metálico de forma casual e desprendida.
Quanto a quem se roçou no carro hoje à noite resta-me apenas o consolo de que a sua viatura terá tido igual sorte. Não que seja assim grande conforto. A besta poderia ter assumido a responsabilidade pelo acidente, o que não foi o caso, por isso o próprio carro riscado é o mínimo dos castigos.
Custa. Não fui eu que o comprei mas custa vê-lo assim novo e já todo marcado. Talvez custe mais, embora de outra forma, porque está à minha responsabilidade e pelo aspecto da coisa parece que estou pouco me lixando para o carro. E porquê? Muito provavelmente porque alguém não tinha nada para fazer e decidiu distrair-se a fazer riscos em chapa alheia. Olhe, e se fosse antes atirar-se para a frente de um comboio? Não era muito mais produtivo? Prezo muito a santidade da vida mas neste caso a maior perda era a perturbação temporária do tráfego ferroviário. E assim como assim os comboios chegam sempre atrasados mesmo…
segunda-feira, novembro 30, 2009
O fim, o princípio e o que vem no meio
O Rmixme fechou a loja, depois do Peter Pan. O Sanita já não é actualizado há quase um ano, isso já para não falar de alguns outros da minha lista que mal levantaram voo. Parece que para quase toda a gente deixou de fazer sentido ter um blog, parece que a necessidade de escrever se esbateu com o tempo…
E eu? Será que ainda vale a pena continuar com o Micrónicas? Ou será que, a avaliar pela quantidade de actualizações, era melhor dar-lhe um tiro de misericórdia e ficar também por aqui?
Não é que actualmente encontre muitas vezes prazer em escrever. Aqui ou em qualquer outro lado. Mas de vez em quando, e aí penso que é uma situação partilhada com um dos resistentes, sabe bem ter um sítio onde fazer um rabisco, deixar algo de que nos lembrámos, sem ter um alvo em especial. Sem um propósito definido, sem um receptor definido, apenas um lembrete num post-it virtual que se deixa para ler mais tarde ou que simplesmente fica lá até desaparecer a cola.
Aliás, tem sido assim que o Micrónicas se tem aguentado. Cada vez mais seguindo a lógica do “vou actualizando quando me apetece, quando me lembro”. E quanto ao conteúdo… A mudança de que fala o Rmixme no seu último post, do blog passar a servir menos como um diário e mais como um quadro de mensagens onde se vai ocasionalmente colando uma foto, um bilhete de cinema, uma folha encontrada no chão, também passou por aqui, embora fosse um processo mais gradual e não tanto uma decisão consciente. Há a questão da exposição vs. anonimato que um diário escrito num blog suscita e que nos poderia levar a tantas conjecturas pertinentes, mas que dispenso por, no fim de contas, ser apenas a mim que interessa o que fiz ou deixei de fazer ou sentir, quer me conheçam ou não. Se me apetecer partilhá-lo com o mundo, muito bem, melhor para mim, que mostrei mais um bocadinho de mim a alguém. Se não me apetecer, o mundo que se lixe porque ele muitas vezes também está pouco se lixando para nós.
O Micrónicas vai continuar. Sem pretensões de ser algo que não o que tem sido nestes últimos tempos: um quadro de cortiça com uma dúzia de pionés espetados. Se alguém quiser continuar a lê-lo nestes moldes, se é que ainda restam mais do que uma ou duas pessoas a fazê-lo, é bem-vindo. Se não, deixo os meus post-its na mesma. Eu leio-os de vez em quando…
E eu? Será que ainda vale a pena continuar com o Micrónicas? Ou será que, a avaliar pela quantidade de actualizações, era melhor dar-lhe um tiro de misericórdia e ficar também por aqui?
Não é que actualmente encontre muitas vezes prazer em escrever. Aqui ou em qualquer outro lado. Mas de vez em quando, e aí penso que é uma situação partilhada com um dos resistentes, sabe bem ter um sítio onde fazer um rabisco, deixar algo de que nos lembrámos, sem ter um alvo em especial. Sem um propósito definido, sem um receptor definido, apenas um lembrete num post-it virtual que se deixa para ler mais tarde ou que simplesmente fica lá até desaparecer a cola.
Aliás, tem sido assim que o Micrónicas se tem aguentado. Cada vez mais seguindo a lógica do “vou actualizando quando me apetece, quando me lembro”. E quanto ao conteúdo… A mudança de que fala o Rmixme no seu último post, do blog passar a servir menos como um diário e mais como um quadro de mensagens onde se vai ocasionalmente colando uma foto, um bilhete de cinema, uma folha encontrada no chão, também passou por aqui, embora fosse um processo mais gradual e não tanto uma decisão consciente. Há a questão da exposição vs. anonimato que um diário escrito num blog suscita e que nos poderia levar a tantas conjecturas pertinentes, mas que dispenso por, no fim de contas, ser apenas a mim que interessa o que fiz ou deixei de fazer ou sentir, quer me conheçam ou não. Se me apetecer partilhá-lo com o mundo, muito bem, melhor para mim, que mostrei mais um bocadinho de mim a alguém. Se não me apetecer, o mundo que se lixe porque ele muitas vezes também está pouco se lixando para nós.
O Micrónicas vai continuar. Sem pretensões de ser algo que não o que tem sido nestes últimos tempos: um quadro de cortiça com uma dúzia de pionés espetados. Se alguém quiser continuar a lê-lo nestes moldes, se é que ainda restam mais do que uma ou duas pessoas a fazê-lo, é bem-vindo. Se não, deixo os meus post-its na mesma. Eu leio-os de vez em quando…
sábado, novembro 28, 2009
terça-feira, novembro 24, 2009
sexta-feira, novembro 13, 2009
sexta-feira, outubro 30, 2009
Parabéns, Astérix!
A minha escola preparatória não estava lá muito preparada para a chuva. Era composta por vários blocos independentes, cujas salas de aula abriam directamente para o exterior. Quando tínhamos de sair das aulas, para os intervalos, não havia remédio senão encolhermo-nos a um canto com um chapéu-de-chuva ou então dar uma corrida até ao bloco polivalente, que era o único onde era permitido estar – e nem nos átrios por onde os professores entravam para as salas podíamos entrar para nos abrigar.
E quando não tínhamos uma aula? Era mesmo o polivalente, que remédio. Que estava sempre cheio e ruidoso e sem praticamente sítio para nos sentarmos. A única alternativa decente era agarrar em mim, geralmente sozinho, e ir até uma parte mais escondida do polivalente, um último reduto: a biblioteca.
Não era muito grande, a biblioteca. Tinha umas quantas estantes envidraçadas, e umas quantas mesas com cadeiras onde nos sentávamos com os livros. E tinha uma funcionária que controlava a lotação da sala, e mandava calar alguém que falasse. Numa manhã de chuva era o paraíso, portanto.
Porque é que me lembrei disto agora? Por causa do Astérix, claro.
A selecção de livros não-escolares nas prateleiras era um tanto reduzida. Felizmente, havia entre eles uma colecção das aventuras de Astérix, o Gaulês, que muitas vezes me fez companhia enquanto não tocava para a próxima aula. Ele, e o Obélix, o Paronamix, o Idéafix e mais uma aldeia inteira de personagens que, como uma poção mágica, me davam força para dar mais uma corrida através da chuva até ao outro lado da escola. Toda a gente os conhece; afinal fizeram e fazem parte do imaginário de um já respeitável número de gerações, de há 50 anos para cá. É mesmo assim, pode parecer mentira mas os gauleses irredutíveis nasceram há meio século! 50 anos de um mundo na altura da Roma Antiga que é uma fotocópia bem disposta da nossa actualidade, e daqueles que a povoam.
Há algum tempo atrás construíram caminhos cobertos entre pavilhões, lá na escola preparatória. Ao menos os putos de hoje em dia já não têm de saltar entre poças ou ficar especados com a chuva a escorrer-lhes pela cabeça abaixo. O que por um lado até é pena… porque assim muitos deles nunca visitarão a Gália nos seus furos entre aulas…
quinta-feira, outubro 15, 2009
A Porteira está em obras
Depois de 547(*) datas para começar as obras a sério, finalmente hoje acordei com os martelos pneumáticos! Já não era sem tempo!
* (estimativa por baixo)
terça-feira, outubro 13, 2009
Stephen
Já sei que outros blogs do meu círculo de amigos fizeram menção à morte de Stephen Gately, mas tinha de deixar aqui o meu próprio post...
Há já alguns bons anos, numa viagem que fizeram a Portugal, os Boyzone iam actuar num programa em directo, e à última da hora, o Ronan Keating ficou doente. Mas não se podia cancelar, com centenas de fãs aos gritos no estúdio, para além da promoção, e assim, a solução foi aparecerem na mesma os restantes quatro, e pôr um jovem Stephen a cantar à capela em directo na televisão.
As meninas histéricas queriam Keating. Conseguia-se perceber nos olhos dele que Stephen sabia isso, e que não se sentia à vontade com aquele protagonismo inesperado, mas apesar disso cantou de forma admirável. As meninas não tão histéricas aplaudiram, de forma comedida. Queriam a canção enlatada, queriam o vocalista principal.
E eu só pensava "Mas vocês são estúpidas ou quê? Com um rapaz com aquela voz e aquele aspecto ali, de olhar doce e vulnerável, e estão-se a chorar pelo outro?"
Ao longo dos anos, Stephen Gately foi-se construindo aos poucos para mim. Um dos membros dos Boyzone. O miúdo a enfrentar a plateia, perdido e ternurento. O homem corajoso que se assumiu no meio de uma boysband irlandesa. O cantor de "I believe", uma música não muito conhecida mas que me toca como poucas. Alguém que não teve medo de construir a sua vida com quem amava. A melhor das pessoas, segundo os que o conheceram.
E agora desaparece, sem ter terminado o seu percurso. Mas ao menos, acredito que tenha vivido de forma verdadeira. Em todos os sentidos.
If you can't choose what to be,
You can choose what to dream.
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quarta-feira, outubro 07, 2009
Jantar de Domingo
No Domingo fiz pá de porco no forno e tivemos cá os meus irmãos para jantar. A pá de porco até ficou comestível, mas o que soube mesmo bem foi tê-los cá num jantar pouco planeado mas muito divertido. Apesar de tecnicamente o meu mano mais novo ainda não saber que eu moro na Casa da Porteira e a minha irmã não se calar com coisas coisas do estilo "Vocês não têm cá limas" ou "Vamos embora que eles querem-se ir deitar"... O pobre do puto teve de se esforçar bastante para parecer que não estava a perceber nada...
(É o jantar. Tive foi que tirar a foto à pressa, antes de começar a servir, que já estava tudo cheio de fome e a clamar por comida...)
quinta-feira, setembro 24, 2009
segunda-feira, setembro 14, 2009
A Porteira vai pra obras
As previsões apontam o dia de amanhã como a data de início de obras na Casa da Porteira, depois de uma semana de preparação em que se fizeram várias reorganizações de espaço. Neste momento temos um quarto/sala muito cozy e um luxuriante jardim de Inverno, além dos mais variados itens de mobiliário (e não só) artisticamente espalhados pelas restantes divisões. Tudo para que o terraço e cobertura possam passar por um Extreme Makover - Margem Sul Edition.
Espera-se com alguma ansiedade que tudo corra bem, rezando para que consigamos manter-nos o mais possível nas boas graças do S. Pedro, e projecta-se já (com um avanço inesperado e economicamente bem vindo para a nova cozinha este fim de semana) o futuro das áreas interiores da moradia. Sim, porque quando tudo estiver concluído a Casa da Porteira não vai ficar a dever nada a qualquer moradia que se preze. Com o bónus acrescido de ter uma vista equivalente a uma vivenda bem lá no topo de uma colina, já com miradouro incluído…
domingo, setembro 06, 2009
terça-feira, agosto 04, 2009
F#&@-se!!!
Ontem à tarde, o A.R. estava a trabalhar. Ao mesmo tempo, estava online no Messenger, a responder a quem falava com ele. Seria mais ou menos normal, se o A.R. tivesse acesso a um computador. Mas a verdade é que o A.R. que estava a trabalhar não se aproximou sequer de um computador a tarde toda.
Várias pessoas ligaram-lhe, preocupadas com o seu estado de saúde. É que o A.R. do Messenger dizia a quem com ele falava que estava muito doente, a passar dificuldades e a precisar de um empréstimo…
Quando nos apercebemos que algo estava errado, entrou-se na conta de Hotmail e alterou-se a password. As mensagens do A.R. fantasma (que pelos vistos escrevia primeiro em inglês e depois num português da tanga) cessaram. Ficaram as questões. Será que foi um vírus automático que de alguma forma entrou no Messenger dele? Ou foi alguém que activamente lhe pirateou a password e teve acesso directo ao mail? É que hoje em dia e cada vez mais a nossa caixa de correio virtual está repleta de pedaços da nossa vida, pessoal, pública, financeira, e perceber que alguém pode fazer de toda essa informação o que lhe der na real gana, é no mínimo preocupante.
E sabe-se lá quantas pessoas da lista dele levaram com estas mensagens… Os amigos, aqueles que o conhecem, sabem que ele nunca mandaria mensagens desta forma, e em dúvida entraram em contacto directo com ele. Mas e os outros? Os clientes, as pessoas com que não falamos há muito e estão na nossa lista, como ficam? Que aspecto dá levar com um pedido deste tipo?
Esperemos que tenham sido apenas os poucos que estariam online naquela altura a ver as mensagens, sem resultados práticos para quem quer que tenha feito isto, e esperemos que tenha sido apenas um vírus e que dados como moradas ou informações de trabalho guardadas nos mails nunca venham a ser usadas para coisas menos próprias. Mas uma situação destas faz-nos pensar que, por mais seguros que pensemos estar, há sempre alguém que arranja novas maneiras de nos lixar. Com F grande.
Várias pessoas ligaram-lhe, preocupadas com o seu estado de saúde. É que o A.R. do Messenger dizia a quem com ele falava que estava muito doente, a passar dificuldades e a precisar de um empréstimo…
Quando nos apercebemos que algo estava errado, entrou-se na conta de Hotmail e alterou-se a password. As mensagens do A.R. fantasma (que pelos vistos escrevia primeiro em inglês e depois num português da tanga) cessaram. Ficaram as questões. Será que foi um vírus automático que de alguma forma entrou no Messenger dele? Ou foi alguém que activamente lhe pirateou a password e teve acesso directo ao mail? É que hoje em dia e cada vez mais a nossa caixa de correio virtual está repleta de pedaços da nossa vida, pessoal, pública, financeira, e perceber que alguém pode fazer de toda essa informação o que lhe der na real gana, é no mínimo preocupante.
E sabe-se lá quantas pessoas da lista dele levaram com estas mensagens… Os amigos, aqueles que o conhecem, sabem que ele nunca mandaria mensagens desta forma, e em dúvida entraram em contacto directo com ele. Mas e os outros? Os clientes, as pessoas com que não falamos há muito e estão na nossa lista, como ficam? Que aspecto dá levar com um pedido deste tipo?
Esperemos que tenham sido apenas os poucos que estariam online naquela altura a ver as mensagens, sem resultados práticos para quem quer que tenha feito isto, e esperemos que tenha sido apenas um vírus e que dados como moradas ou informações de trabalho guardadas nos mails nunca venham a ser usadas para coisas menos próprias. Mas uma situação destas faz-nos pensar que, por mais seguros que pensemos estar, há sempre alguém que arranja novas maneiras de nos lixar. Com F grande.
terça-feira, julho 28, 2009
sábado, julho 25, 2009
Já foi tempo de férias...
Acabaram as férias... e eu voltei.
Voltei a escrever aqui. Voltei a trabalhar. Voltei à rotina que pensando bem não deixei de ter durante as férias.
Tirando uma visita à praia, duas a hospitais, um jantar com amigos e a visita quase diária a uma superfície comercial em Lisboa, o restante tempo de férias foi mesmo em casa. Com direito a incontáveis chamadas de trabalho, porque sou parolo demais para desligar o telefone, e a dias de preguiça.
Pode ser que em Outubro dê para sair daqui por um tempo. Vamos ver. Depende do tempo, do tempo e do tempo. Que é como quem diz, da disponibilidade, da metereologia e do dinheiro.
Pode ser que em Outubro dê para sair daqui por um tempo. Vamos ver. Depende do tempo, do tempo e do tempo. Que é como quem diz, da disponibilidade, da metereologia e do dinheiro.
Sim, vamos ver se esses 15 dias é que vão ser férias...
quarta-feira, junho 24, 2009
Letargia (mi)Crónica
Não vou escrever outro post sobre a falta de vontade de escrever... Até porque penso que nem é bem este o caso. Parece-me tratar-se mais, por estranho que pareça, de falta de vontade do blog de ser escrito...
segunda-feira, junho 01, 2009
O Dia da Criança foi ontem
Pelo menos foi o que me pareceu lá na Casa da Porteira... Houve reunião de colegas do A.R., e lá me coube a mim mais uma vez tomar conta dos filhos das visitas. Não me estou a queixar; apesar de conseguirem ser melgas, são um prato e eu não me importo de ser a ama. Mas os dois putos não foram os únicos... Entre a cantoria do Singstar, a rockada do Guitar Hero, os bonecos da Disney do Kingdom Hearts, os jogos diversos de igualmente diversas consolas portáteis e a pancadaria do Tekken, era difícil distinguir as crianças cronológicas das restantes...
Ainda bem que de vez em quando podemos desligar e dar atenção às crianças cá de dentro, né?
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quarta-feira, maio 20, 2009
Verdade ou mentira - La Femme Trompée
Foi isso que me pareceu que ela estava a dizer… Foi em francês, por isso bem podia estar a pedir-me direcções para uma praça de táxis, mas se a percebi correctamente…
Já me chegou a ligar uma esposa furiosa a descompor-me por dormir com o marido
Há uns anos atrás, era eu solteiro (e bom rapaz, embora haja quem possa discordar – como a esposa em questão) e bem mais frequentador da vida nocturna do que hoje em dia, vi certa vez no MG um moço (que recordo como sendo bem apessoado, embora já não me lembre da cara dele) que me chamou a atenção. Eu olhei, dancei para o meu lado, ele olhou, dançou para o seu, e a coisa ficou por ali. Mas na próxima noite, por acaso, voltámos a encontrar-nos num outro bar, e depois da troca de algumas mensagens (por iniciativa dele) trocámos também números de telefone. Vim-me embora, mas como o rapaz era emigrante e estava de partida marcada na manhã seguinte para França, acabei por decidir “que se lixe!” e voltei a ir ter com ele.
Falámos. Afinal era casado e tinha uma filha, disse-me, e se eu não tinha problemas com isso. Como ele ia voltar para terras gaulesas no dia seguinte, e além disso não o tinha propriamente obrigado a estar ali, nada disso me pareceu muito relevante, e enrolámo-nos… Com a sede com que ele foi ao pote, deu para ver que a esposa andava muito enganada.
Pensava eu que depois disso nunca mais iria ouvir falar do moço, mas no dia seguinte, liga-me já de França… Alguns dias depois liga-me novamente… Não lhe dou muita saída, mas continua a telefonar… E no dia do meu aniversário, liga para me dar os parabéns – só que aí, ouço em fundo uma voz de mulher a discutir com ele; aparentemente, a esposa não está a achar muita piada à chamada. E uns dias mais, o telefone toca, eu penso “Outra vez?” e atendo. Afinal é a legítima; no seu tom tenso de esposa injustiçada, lembra-me em francês que o seu homem é casado e pai da sua filha, e que não tenho nada que andar com ele, ao que eu respondo em português “Está bem.” e desligo.
Se alguém seduzisse o meu namorado, consciente de que tínhamos uma vida a dois, não iria morrer de amores por essa pessoa, nem de perto nem de longe. Mas, no fim de contas, a única pessoa a quem eu me acho com legitimidade de condenar seria aquele que afinal de contas assumira um compromisso para comigo: o meu namorado.
A senhora não achou. Pensou com certeza que eu, destruidor inveterado de lares que sou, fizera mais uma vez das minhas e puxara o seu marido do caminho da virtude até ao meu regaço. Era eu com certeza a única fonte do colapso do seu casamento.
Não me vejo a ligar a ninguém, a dizer para largar o meu homem. Ainda mais estando essa pessoa a uns 2.000km de distância da minha (aí já não tão) cara-metade. Mas talvez se eu fosse de França fosse diferente. Os franceses são estranhos; basta ver o Sarkozi e a Carla Bruni. Ou talvez seja uma coisa de mulheres, não sei. Disso não percebo nada.
Ainda assim, o telefonema dela não foi o fim da estória. Passados alguns meses, já eu namorava com outra pessoa, ligou-me o gajo. Tinha deixado a mulher, ia voltar para Portugal e comunicou-me (!) que eu ia buscá-lo ao aeroporto.
Ainda hoje deve lá estar à espera.
P.S. – É tudo verdade.
quinta-feira, abril 30, 2009
Dei à Costa...
sábado, abril 25, 2009
quinta-feira, abril 23, 2009
quarta-feira, abril 22, 2009
Verdade ou mentira – WC|AR
Já me propuseram namoro numa casa de banho
Já estão a fazer o filme todo, não é?
Olhares que se cruzam, um momento de insanidade, sexo tórrido ao lado de um urinol, uma voz arfante que diz “Nunca senti nada assim. Contigo era pra sempre…”?
Não, o filme não está na prateleira dos XXX-rated. O filme é outro…
Peço-vos um exercício de imaginação. Imaginem que começaram a sair com alguém de quem estão a gostar, apenas dois meses depois de acabarem (e não da melhor maneira) outra relação, e por isso estão a tentar levar as coisas com calma. Imaginem que passado um mês, vão com ele, mais as duas irmãs, todos num carro (delas), passar um fim-de-semana de trabalho (dele) a quase 200km de distância.
O primeiro dia do trabalho, um desfile de moda, até correu bem, e estão de volta ao quarto de hotel arranjado pela organização, onde vão ficar os quatro. Nisto, ele puxa-vos para a casa de banho, e começam a falar. Lá fora, batem à porta do quarto, várias vezes, e é um corropio de gajas que entram e saem para o corredor, as irmãs e as modelos do desfile, todas acesas para irem para a night.
E, no meio dessa confusão que se ouve mesmo através da porta fechada do WC, ele pega em vocês e diz-vos que já não aguenta mais não saber e que vão ter de lhe dizer agora, naquele instante, se querem namorar com ele a sério ou não…
Podem parar de imaginar, porque foi assim que as coisas se passaram.
O que era suposto eu dizer? “Não, não vou arriscar ficar contigo, e agora, depois de me obrigares a estragar-te completamente o fim-de-semana, vou apanhar um comboio à uma da manhã porque vocês só vão para cima amanhã à noite”?! Podia bem tê-lo mandado pastar por me fazer isso. Mas não mandei. A sorte dele, a minha sorte, a sorte dos dois é que eu queria dizer que sim… Apesar do medo. Sim, medo, que a relação anterior ainda estava fresquinha e embora tivesse à minha frente uma pessoa muito diferente, ainda estava magoado. Mas como estamos juntos vai para mais de três anos, posso dizer sem sombra de dúvida que foi a decisão acertada… e isto (assim como este filme) é a verdade.
Parabéns a ti, meu actor principal (e único), pelo teu aniversário hoje… Que a vida te sorria hoje e sempre e continues a fazer filmes ao meu lado por muitos e muito anos!
segunda-feira, abril 06, 2009
quarta-feira, abril 01, 2009
Verdade ou Mentira - Luciana
Em honra do dia de S. Pinóquio, revisito o tema "As Três Mentiras" para lançar uma mini-série de posts aqui no Micrónicas, revelando a verdade, afinal. As oito bombásticas revelações (poderá haver qualquer coisa de exagero aqui) - a nona, a do dente, já foi respondida - serão editadas em ordem cronológica reversa (ou não tinham reparado que estavam por ordem!?) e sairão conforme me for apetecendo escrever.
A Luciana Abreu já disse que eu sou muito meiguinho
A coisa passou-se (ou não, se for mentira) no Jardim Zoológico. Lógico, né? Dentro de uma tenda. Claro... E foi consequência de eu ter besuntado a cara da Lucy com creme (Se calhar é melhor passar já para a próxima história que está-se mesmo a ver da veracidade disto...).
Socorrendo-me dos arquivos do A.R. para explicar afinal de que raio é que estou a falar (também podia ter dito logo que foi um desfile de beneficência da agência "Geração Radical" no Jardim Zoológico em que fui dar uma ajudinha ao A.R.) posso avançar para a parte em que me cai na cadeira de trabalho Luciana Abreu em pessoa.
Já ajudei o A.R. com a base do seu trabalho em vários desfiles que meteram famosos ou semi-famosos. E chamem-me estúpido, porque sei perfeitamente que (a maior parte da) gente famosa não morde, mas mesmo assim consigo ficar uma pilha de nervos e acabar por deixar o maquilhador profissional tratar do caso, enquando me dedico alegremente a almas desconhecidas. Dessa vez, não sei porquê, talvez porque houvessem outros ilustres ao mesmo tempo, fui convencido a tratar da pele daquela mocinha que não tinha nada, mas tinha tudo tudo tudo.
Lá a instalei e, para azar dela e do A.R., estávamos nesse dia a experimentar um creme que não o habitual. Que era bem mais concentrado do que o que eu costumava usar nestas circunstâncias. E que, apesar das recomendações para USAR POUCO, espalhei pela face da Lucy, morosa e cuidadosamente, até que a pobre ficou gordurosa como nunca. Felizmente, a minha lentidão, que espelha a minha inaptidão natural para este tipo de tarefas, é geralmente tomada como técnica de relaxamento, e esta vez não foi excepção. Lucy foi ficando cada vez mais relaxada e menos passível de reparar que estava a ficar engraxada. E depois de ficar mesmo, mesmo quase a dormir, passou para as mãos do A.R, que lhe perguntou (disse-me depois) se tinha sido bem tratada por mim. Ao que Floribella responde (nessa altura ainda era Floribella), provavelmente motivada pela pedra de sono, que sim, que eu era muito meiguinho.
Por isso lamento descer na tua consideração, G., mas... é verdade.
P.S. - O trabalhinho que o A.R. teve para lhe fazer uma maquilhagem de jeito depois do meu "serviço" é que não foi brincadeira...
A Luciana Abreu já disse que eu sou muito meiguinho
A coisa passou-se (ou não, se for mentira) no Jardim Zoológico. Lógico, né? Dentro de uma tenda. Claro... E foi consequência de eu ter besuntado a cara da Lucy com creme (Se calhar é melhor passar já para a próxima história que está-se mesmo a ver da veracidade disto...).
Socorrendo-me dos arquivos do A.R. para explicar afinal de que raio é que estou a falar (também podia ter dito logo que foi um desfile de beneficência da agência "Geração Radical" no Jardim Zoológico em que fui dar uma ajudinha ao A.R.) posso avançar para a parte em que me cai na cadeira de trabalho Luciana Abreu em pessoa.
Já ajudei o A.R. com a base do seu trabalho em vários desfiles que meteram famosos ou semi-famosos. E chamem-me estúpido, porque sei perfeitamente que (a maior parte da) gente famosa não morde, mas mesmo assim consigo ficar uma pilha de nervos e acabar por deixar o maquilhador profissional tratar do caso, enquando me dedico alegremente a almas desconhecidas. Dessa vez, não sei porquê, talvez porque houvessem outros ilustres ao mesmo tempo, fui convencido a tratar da pele daquela mocinha que não tinha nada, mas tinha tudo tudo tudo.
Lá a instalei e, para azar dela e do A.R., estávamos nesse dia a experimentar um creme que não o habitual. Que era bem mais concentrado do que o que eu costumava usar nestas circunstâncias. E que, apesar das recomendações para USAR POUCO, espalhei pela face da Lucy, morosa e cuidadosamente, até que a pobre ficou gordurosa como nunca. Felizmente, a minha lentidão, que espelha a minha inaptidão natural para este tipo de tarefas, é geralmente tomada como técnica de relaxamento, e esta vez não foi excepção. Lucy foi ficando cada vez mais relaxada e menos passível de reparar que estava a ficar engraxada. E depois de ficar mesmo, mesmo quase a dormir, passou para as mãos do A.R, que lhe perguntou (disse-me depois) se tinha sido bem tratada por mim. Ao que Floribella responde (nessa altura ainda era Floribella), provavelmente motivada pela pedra de sono, que sim, que eu era muito meiguinho.
Por isso lamento descer na tua consideração, G., mas... é verdade.
P.S. - O trabalhinho que o A.R. teve para lhe fazer uma maquilhagem de jeito depois do meu "serviço" é que não foi brincadeira...
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segunda-feira, março 30, 2009
quinta-feira, março 26, 2009
Verdade ou Mentira - O dente
Verdade. Eu tinha mesmo um dente que fazia 90º com os seus vizinhos. Tinha, porque já não tenho. Ontem à tarde fui sentar-me na cadeira do dentista que, a coberto de uma boa anestesia, martelou, serrou, escarafunchou e puxou até que o meu juízo (vulgo siso) foi diminuído para ¾. Parece que o dito estava a prejudicar os restantes dentes, e teve de ir à vidinha dele, ou lá o que os dentes fazem quando são extraídos.
Hoje tenho uma batata numa bochecha, e até à hora de almoço, estava com dores e mal conseguia abrir a boca. Agora estou medicado, e não me dói tanto, mas tenho menos um dente. Será que fiquei mais leve à conta disto? Ei, cada grama conta…
Agora, a menos que algum dos meus outros dentes do siso esteja posicionado de forma idêntica ao malogrado, a verdade é que o meu dente a 90º é… (entra a música do programa da Teresa Guilherme)… mentira.
Hoje tenho uma batata numa bochecha, e até à hora de almoço, estava com dores e mal conseguia abrir a boca. Agora estou medicado, e não me dói tanto, mas tenho menos um dente. Será que fiquei mais leve à conta disto? Ei, cada grama conta…
Agora, a menos que algum dos meus outros dentes do siso esteja posicionado de forma idêntica ao malogrado, a verdade é que o meu dente a 90º é… (entra a música do programa da Teresa Guilherme)… mentira.
sexta-feira, março 13, 2009
Desafiar o azar
quarta-feira, março 04, 2009
As três mentiras
Passados uns bons tempos de ter sido desafiado pelo Peter Pan a isso, deixo por aqui nove afirmações sobre a minha pessoa, sendo que três delas são mentiras.
- Quando nasci fui baptizado à pressa porque os médicos não sabiam se eu sobreviveria;
- O meu emprego ideal em pequeno era ser arquitecto;
- Uma vez ganhei um prémio por dançar o “Thriller” do Michael Jackson;
- O meu primeiro telemóvel caiu ao rio Tejo;
- O melhor pão que já alguma vez comi foi na minha viagem a Viena de Áustria;
- Já me chegou a ligar uma esposa furiosa a descompor-me por dormir com o marido;
- Já me propuseram namoro numa casa de banho;
- A Luciana Abreu já disse que eu sou muito meiguinho;
- Tenho um dente que faz um ângulo de 90º com os restantes.
E agora se quiserem adivinhar estão à vontade... Passar a nove pessoas é que é mentira. Quanto muito, ao A.R., se ele estiver para aí virado...
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quinta-feira, fevereiro 26, 2009
sábado, fevereiro 21, 2009
sexta-feira, fevereiro 13, 2009
quinta-feira, fevereiro 05, 2009
Tás-me a ver d'óculos?
É natural... Depois de tanto tempo a queixar-me que tinha de ir ao oculista, fui mesmo. A vista cansada ao final do dia era uma situação cada vez mais frequente; a gota de água foi uma dor de cabeça de caixão à cova com direito a má-disposição e tudo.
E agora tenho óculos. Só para trabalhar ao computador, ou quanto muito para conduzir à noite. É uma sensação a modos que estranha, sentir a vista um pouco distorcida... Os óculos (ok, está bem, comecei a usá-los hoje) ainda me fazem impressão. Espero adaptar-me a eles rapidamente, porque supostamente são para me fazer ver melhor, como os olhos grandes do lobo da história do Capuchinho Vermelho, e não para embaciarem sem mais nenhum resultado prático.
A maior parte das pessoas até agora disse que nem me ficam mal. Eu, a olhar para o espelho, ainda não consegui perceber se gosto de me ver ou não. Lá por casa, foi uma revolução porque o meu irmão (que era o único que faltava para além de mim) também começou a usar óculos há uma semana, e agora já não nos podemos rir uns dos outros. Pois é, os óculos novos podem até, quem sabe, ajudar-me a ter uma nova visão sobre o mundo. Só espero que não seja sempre assim tão nublada...
quarta-feira, janeiro 28, 2009
Vai uma rifa?
Rifa-se: Papa, modelo Bento XVI
Estado: pouco usado como Papa, apesar da idade
Motivo: Parece não funcionar como deve ser. Depois do retrocesso que trouxe a vários sectores da relação igreja/comunidade, patente desde o início da sua utilização, continua a efectuar tarefas erróneas como o discurso sobre o estado do ano que passou, em que o destaque, no meio do lindo estado em que está o mundo, foi o flagelo para as famílias que é a comunidade gay, e agora, o acolhimento de volta ao seio da igreja católica de senhores bispos que advogam que o holocausto nazi foi largamente exagerado e que nunca houve nada dessas câmaras de gás… Serão resquícios dos tempos de mocidade em que o nosso papa integrou a Juventude Hitleriana?
Contactar: (espaço deixado em branco porque ninguém vai querer comprar rifas, mesmo...)
segunda-feira, janeiro 19, 2009
Goodbye, Mr. Bush!
Ah, George Bush... I guess this is goodbye. Let's sing, shall we? With feeling, everyone!
Now decisions that you leave behind
Are just memories of a brainless life
Some that made us laugh, some that made us cry
One that forced you have to say goodbye
What much'd give to wrap their fingers 'round your neck
To shut your lips, hold you in check
When you say your prayers try to understand
You've made mistakes, you stupid man
Always - Bon Jovi
(slightly adapted)
E pronto, chega ao fim a era Bush. Para quem se quiser despedir condignamente do senhor, um dos meus primeiros posts ainda lá está...
sexta-feira, janeiro 09, 2009
A. - Ano Trinta e Quatro
“Então, estás mais velho!”
Estou. Sei que sim. Mas se não soubesse ainda, tinha ficado de certeza a saber, porque praticamente toda a gente que me deu os parabéns este ano começou a conversa com esta frase.
Sei que já não vou para novo. Que os brancos aumentam a sua influência no tom geral do meu cabelo, e que lentamente o meu metabolismo vai desacelerando, acrescentando células adiposas à minha linha de cintura. Que, longe do tempo em que saía a cada santa sexta-feira, hoje me enrosco no sofá e prefiro (!) muitas vezes o quente da sala ao ar fresco.
Estou mais velho, pois estou, mas não estou velho. Continuo a ser o mesmo. Apenas junto ao eu que já era o eu que fui acumulando ao longo dos últimos anos. O eu que se apercebe de coisas que antes não via, e que pensa em coisas que não pensava, e que se vê a braços com mais responsabilidade(s) e tem de lidar com ela(s).
A pouco e pouco, tenho mais rugas, mais peso, mais brancos. E se Deus quiser, vou continuar a ter mais e mais, ao longo dos anos. O tempo passa por todos. Porque é que eu havia de ser diferente?
Estou. Sei que sim. Mas se não soubesse ainda, tinha ficado de certeza a saber, porque praticamente toda a gente que me deu os parabéns este ano começou a conversa com esta frase.
Sei que já não vou para novo. Que os brancos aumentam a sua influência no tom geral do meu cabelo, e que lentamente o meu metabolismo vai desacelerando, acrescentando células adiposas à minha linha de cintura. Que, longe do tempo em que saía a cada santa sexta-feira, hoje me enrosco no sofá e prefiro (!) muitas vezes o quente da sala ao ar fresco.
Estou mais velho, pois estou, mas não estou velho. Continuo a ser o mesmo. Apenas junto ao eu que já era o eu que fui acumulando ao longo dos últimos anos. O eu que se apercebe de coisas que antes não via, e que pensa em coisas que não pensava, e que se vê a braços com mais responsabilidade(s) e tem de lidar com ela(s).
A pouco e pouco, tenho mais rugas, mais peso, mais brancos. E se Deus quiser, vou continuar a ter mais e mais, ao longo dos anos. O tempo passa por todos. Porque é que eu havia de ser diferente?
Chegaram os 34, no dia 7. E chegaram bem.
Agradeço àqueles, e não foram poucos, que me desejaram, em pessoa ou por mensagem, um feliz aniversário.
Agradeço na mesma àqueles que, por esquecimento ou mesmo por desconhecimento da data do meu aniversário, quereriam desejar-me felicidades e não o fizeram.
E agradeço ainda aos que não me queriam mesmo desejar um feliz aniversário por me terem poupado a ouvir felicitações fingidas e da boca pra fora.
“Ena, estás mais velho!”. Também tu.
segunda-feira, janeiro 05, 2009
Passagem
A passagem do dia 31 para dia 1, tumultuosa no que a antecedeu pelas indefinições quanto ao que fazer, acabou por transformar-se numa noite de família. Se por um lado tenho a certeza que me teria divertido noutros sítios, como em casa do G., a verdade é que já há uns anos valentes não passava o reveillon com os meus pais, e foi óptimo estar com eles novamente na Casa da Porteira. Apesar da resistência inicial do meu pai em sair de casa, foi e estava feliz. Foi bom vê-los assim satisfeitos, foi bom ver o A.R. satisfeito, atarefado a preparar o jantar com a ajuda do meu pai, a fazer chouriço assado como uma das (mil e uma) entradas que a minha mãe adorou. Foi bom passar a meia-noite ao pé coxinho, a gritar "oh Elsa!!!!" a plenos pulmões no terraço, a beber espumante tinto. Nem o nevoeiro, que tapou a maior parte do fogo de artifício, conseguiu estragar o que quer que fosse. Foi bom cantar em duetos loucos até às 4 da manhã, e principalmente foi bom constatar que cada vez mais o A.R. sente o sr. S., a dona L. e os meus manos como família, e vice-versa.
Foi, foi bom. Que 2009 seja tão bom como as entradas. Vamos a ele, pessoal!
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