O Rmixme fechou a loja, depois do Peter Pan. O Sanita já não é actualizado há quase um ano, isso já para não falar de alguns outros da minha lista que mal levantaram voo. Parece que para quase toda a gente deixou de fazer sentido ter um blog, parece que a necessidade de escrever se esbateu com o tempo…
E eu? Será que ainda vale a pena continuar com o Micrónicas? Ou será que, a avaliar pela quantidade de actualizações, era melhor dar-lhe um tiro de misericórdia e ficar também por aqui?
Não é que actualmente encontre muitas vezes prazer em escrever. Aqui ou em qualquer outro lado. Mas de vez em quando, e aí penso que é uma situação partilhada com um dos resistentes, sabe bem ter um sítio onde fazer um rabisco, deixar algo de que nos lembrámos, sem ter um alvo em especial. Sem um propósito definido, sem um receptor definido, apenas um lembrete num post-it virtual que se deixa para ler mais tarde ou que simplesmente fica lá até desaparecer a cola.
Aliás, tem sido assim que o Micrónicas se tem aguentado. Cada vez mais seguindo a lógica do “vou actualizando quando me apetece, quando me lembro”. E quanto ao conteúdo… A mudança de que fala o Rmixme no seu último post, do blog passar a servir menos como um diário e mais como um quadro de mensagens onde se vai ocasionalmente colando uma foto, um bilhete de cinema, uma folha encontrada no chão, também passou por aqui, embora fosse um processo mais gradual e não tanto uma decisão consciente. Há a questão da exposição vs. anonimato que um diário escrito num blog suscita e que nos poderia levar a tantas conjecturas pertinentes, mas que dispenso por, no fim de contas, ser apenas a mim que interessa o que fiz ou deixei de fazer ou sentir, quer me conheçam ou não. Se me apetecer partilhá-lo com o mundo, muito bem, melhor para mim, que mostrei mais um bocadinho de mim a alguém. Se não me apetecer, o mundo que se lixe porque ele muitas vezes também está pouco se lixando para nós.
O Micrónicas vai continuar. Sem pretensões de ser algo que não o que tem sido nestes últimos tempos: um quadro de cortiça com uma dúzia de pionés espetados. Se alguém quiser continuar a lê-lo nestes moldes, se é que ainda restam mais do que uma ou duas pessoas a fazê-lo, é bem-vindo. Se não, deixo os meus post-its na mesma. Eu leio-os de vez em quando…
E eu? Será que ainda vale a pena continuar com o Micrónicas? Ou será que, a avaliar pela quantidade de actualizações, era melhor dar-lhe um tiro de misericórdia e ficar também por aqui?
Não é que actualmente encontre muitas vezes prazer em escrever. Aqui ou em qualquer outro lado. Mas de vez em quando, e aí penso que é uma situação partilhada com um dos resistentes, sabe bem ter um sítio onde fazer um rabisco, deixar algo de que nos lembrámos, sem ter um alvo em especial. Sem um propósito definido, sem um receptor definido, apenas um lembrete num post-it virtual que se deixa para ler mais tarde ou que simplesmente fica lá até desaparecer a cola.
Aliás, tem sido assim que o Micrónicas se tem aguentado. Cada vez mais seguindo a lógica do “vou actualizando quando me apetece, quando me lembro”. E quanto ao conteúdo… A mudança de que fala o Rmixme no seu último post, do blog passar a servir menos como um diário e mais como um quadro de mensagens onde se vai ocasionalmente colando uma foto, um bilhete de cinema, uma folha encontrada no chão, também passou por aqui, embora fosse um processo mais gradual e não tanto uma decisão consciente. Há a questão da exposição vs. anonimato que um diário escrito num blog suscita e que nos poderia levar a tantas conjecturas pertinentes, mas que dispenso por, no fim de contas, ser apenas a mim que interessa o que fiz ou deixei de fazer ou sentir, quer me conheçam ou não. Se me apetecer partilhá-lo com o mundo, muito bem, melhor para mim, que mostrei mais um bocadinho de mim a alguém. Se não me apetecer, o mundo que se lixe porque ele muitas vezes também está pouco se lixando para nós.
O Micrónicas vai continuar. Sem pretensões de ser algo que não o que tem sido nestes últimos tempos: um quadro de cortiça com uma dúzia de pionés espetados. Se alguém quiser continuar a lê-lo nestes moldes, se é que ainda restam mais do que uma ou duas pessoas a fazê-lo, é bem-vindo. Se não, deixo os meus post-its na mesma. Eu leio-os de vez em quando…
2 comentários:
Concordo contigo. Em última análise, o que escrevemos é por nós. Mesmo que o objectivo seja partilhá-lo com o mundo, o que o motiva é a nossa necessidade de o escrever!
Fazes muito bem em continuar com o teu blog. Afinal, continuas a ter prazer em vir escrever algo, seja para ti ou para partilhar com o mundo algo que vês ou sentes.
Eu continuarei a ser um dos seguidores do teu blog.
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