“Então, estás mais velho!”
Estou. Sei que sim. Mas se não soubesse ainda, tinha ficado de certeza a saber, porque praticamente toda a gente que me deu os parabéns este ano começou a conversa com esta frase.
Sei que já não vou para novo. Que os brancos aumentam a sua influência no tom geral do meu cabelo, e que lentamente o meu metabolismo vai desacelerando, acrescentando células adiposas à minha linha de cintura. Que, longe do tempo em que saía a cada santa sexta-feira, hoje me enrosco no sofá e prefiro (!) muitas vezes o quente da sala ao ar fresco.
Estou mais velho, pois estou, mas não estou velho. Continuo a ser o mesmo. Apenas junto ao eu que já era o eu que fui acumulando ao longo dos últimos anos. O eu que se apercebe de coisas que antes não via, e que pensa em coisas que não pensava, e que se vê a braços com mais responsabilidade(s) e tem de lidar com ela(s).
A pouco e pouco, tenho mais rugas, mais peso, mais brancos. E se Deus quiser, vou continuar a ter mais e mais, ao longo dos anos. O tempo passa por todos. Porque é que eu havia de ser diferente?
Estou. Sei que sim. Mas se não soubesse ainda, tinha ficado de certeza a saber, porque praticamente toda a gente que me deu os parabéns este ano começou a conversa com esta frase.
Sei que já não vou para novo. Que os brancos aumentam a sua influência no tom geral do meu cabelo, e que lentamente o meu metabolismo vai desacelerando, acrescentando células adiposas à minha linha de cintura. Que, longe do tempo em que saía a cada santa sexta-feira, hoje me enrosco no sofá e prefiro (!) muitas vezes o quente da sala ao ar fresco.
Estou mais velho, pois estou, mas não estou velho. Continuo a ser o mesmo. Apenas junto ao eu que já era o eu que fui acumulando ao longo dos últimos anos. O eu que se apercebe de coisas que antes não via, e que pensa em coisas que não pensava, e que se vê a braços com mais responsabilidade(s) e tem de lidar com ela(s).
A pouco e pouco, tenho mais rugas, mais peso, mais brancos. E se Deus quiser, vou continuar a ter mais e mais, ao longo dos anos. O tempo passa por todos. Porque é que eu havia de ser diferente?
Chegaram os 34, no dia 7. E chegaram bem.
Agradeço àqueles, e não foram poucos, que me desejaram, em pessoa ou por mensagem, um feliz aniversário.
Agradeço na mesma àqueles que, por esquecimento ou mesmo por desconhecimento da data do meu aniversário, quereriam desejar-me felicidades e não o fizeram.
E agradeço ainda aos que não me queriam mesmo desejar um feliz aniversário por me terem poupado a ouvir felicitações fingidas e da boca pra fora.
“Ena, estás mais velho!”. Também tu.
1 comentário:
Eu só tenho a dizer que fui enganado... Disseste que tinhas 32 e agora vens comn esta história de 34!?! Assim não vale...
Apesar da minha 'pseudo'-má-disposição espero que tenha sido um dia fantástico.
Beijos grandes daquele que, tenhas 32, 34 ou 63 te adora
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