Pernoitei por lá ontem, por motivos profissionais. Não havia lá nenhum festival de rock, como é natural, porque estamos no meio do Inverno. Mas também não havia uma aldeia atrasada e rural, como esperava encontrar.
É uma vila a crescer, talvez aproveitando a notoriedade que o dito festival lhe dá. Tem toda uma zona central completamente modernizada, com estacionamentos subterrâneos, um novo centro de saúde, urbanizações novas, vias perfeitamente urbanizadas, uma ciberloja para o pessoal jogar online ou navegar na net, enfim...
Os acessos à vila e a zona mais periférica são outro assunto, naturalmente. A estrada continua a estar no patamar a seguir ao caminho de cabras, e os arrebaldes continuam a ser uma perfeita aldeia do norte, com os seus muros de pedra e casinhas a condizer. Com vacas a pastar e tudo.
O que também me surpreendeu um pouco foi a quantidade de gente nova misturada com os idosos que se via por lá. Tem-se a ideia que fora dos centros urbanos a população é maioritariamente envelhecida, mas não era o que parecia.
E as pessoas com quem tive contacto foram todas muito simpáticas. Achei que talvez não fosse assim por ser o peixe fora de água, um mouro, enfim. Talvez seja só assim no Porto, não sei... :)
Parece que Paredes de Coura vai bem lançada. Claro que não conheço nem faço tenções de conhecer a economia da região, mas a julgar pela capa, este livro tem uma boa estória lá dentro.
quinta-feira, fevereiro 02, 2006
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2 comentários:
Pois é meu caro amigo. Tens toda a razão. Temos a ideia que gente gira, gente bonita é só nos grandes centros urbanos, lol. Mas quando saimos das cidades vemos jovens espalhados pelas aldeias e vilas. Claro que não é em todas mas há mais do que pensamos.
Temos de pensar num dia destes aproveitar um fds e ir visitar zonas para nós desconhecidas do nosso Portugal, que dizes?
Concordo plenamente... Temos de deixar a nossa capital e meter por esse país adentro, à descoberta. Alargar os nossos horizontes. De certeza que vamos encontrar coisas que nem imaginávamos.
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