quarta-feira, outubro 31, 2007

Thriller goes to Bollywood

E depois do Thriller dançado por peças de Lego, só podia vir esta jóia - Thriller, Bollywood style.




Assustador, não?

terça-feira, outubro 30, 2007

Thriller

Estamos no Halloween outra vez! É a época do amor ao próximo, da partilha, de... espera, adiantei-me um bocado.
Bzzztdsszzzzttbzz! (Rewind) Dzztssstzzztbzzzts!
Estamos no Halloween outra vez! É a época dos zombies, do sangue a jorros, de caveiras e lobisomens. Assim está melhor.

E nada simboliza melhor o Halloween do que o Michael Jackson, até mesmo quando está mascarado. Aqui fica o tributo. Não é o original, porque o senhor fez o favor de retirar a hipótese de fazer link ao mesmo no YouTube, mas não se preocupem. Acho que para a pessoa em questão, este substituto feito com... brinquedos... é assustadoramente apropriado.




segunda-feira, outubro 22, 2007

Poesia Pura

no Teatro Municipal de Almada
TEATRO NACIONAL BALLET DE PRAGA
20 OUTUBRO
Sábado às 21h30
Sessão Única




Programa:

Um olhar sobre a fusão sexual entre corpos e entre almas.
Petite Mort - choreography Ji?í Kylián, music W.A. Mozart
Set design: Ji?í Kylián
Costumes: Joke Visser
Lights: Joop Caboort and Kees Tjebbes

Duas pessoas exploram o espaço que as separa e os laços que as unem.
Aimless Fragility - choreography Tom Rychetský, music Ludwig van Beethoven
Set design and lights: Tom Rychetský
Costumes: Roman Šolc


O distanciamento entre um casal torna-se aparente; afinal, cada um é uma ilha.
Les Bras de Mer - choreography Petr Zuska, music Yann Tiersen
Stage design and lights : Petr Zuska
Costumes: Roman Šolc


O sonho de uma bailarina dos anos 20, onde os papéis se invertem e os homens se mostram pateticamente vulneráveis.
Maria's Dream - choreography Petr Zuska, music Camille Saint-Saëns, Cesare Pugni
Stage design: Petr Zuska
Costumes: Roman Solc
Lights: Petr Zuska, Daniel Tesar

sexta-feira, outubro 19, 2007

Pó de Estrelas

Apesar da mana do G. (que é uma querida, apesar do azar desgraçado que tem tido com a casa nova – oi, M.!) ter dito que o filme era “meh”, fui ver. E ainda bem. O “meh” de uns é o “Uau!” de outros, e para mim e para o A.R., foi.

Baseado numa novela de Neil Gaiman, Stardust é um conto de fadas para adultos. À séria. Conta a história de como Tristan Thorne se tornou um homem. E tem tudo. Comédia, drama, aventura, sátira, suspense, é só escolher.

Tristan tem 18 anos. Desde que se lembra, viveu em Wall, uma aldeia inglesa que deve o nome à muralha vizinha e que guarda do nosso mundo o reino mágico de Stormhold. Quando se apaixona por Victoria, promete trazer-lhe a estrela que viu cair do outro lado do muro; em troca, ela casará com ele. Assim, Tristan aventura-se para lá do muro – e acaba por entrar na maior aventura da sua vida.

Visualmente, o filme está fantástico. Mas mais fantástico ainda é que, contrariamente ao costumeiro, neste filme acontecem coisas. Os actores são os personagens, alguns de forma bem surpreendente, e a atmosfera é verdadeiramente de um conto de fadas e ao mesmo tempo não é artificial, por estranho que isto possa parecer. No todo, resulta, com voltas e reviravoltas... Dei por mim a pensar "mas isto passa-se assim? Tem graça, não estava nada a ver mas tem toda a lógica...", e depois afinal não era nada assim mas tinha lógica na mesma...

Ainda não li o livro, mas tenciono. Como costumo gostar mais dos originais do que dos filmes, de certeza que me espera uma leitura mágica. Com uma estrela cadente viva, bruxas, príncipes, piratas voadores, fantasmas e um unicórnio. E isto é só o começo.

Stardust é mesmo um punhado de pó de estrelas, e está aí à mão de semear.

segunda-feira, outubro 15, 2007

Dúvida

Ontem ia adormecendo com a Floribella... ou será que foi ao contrário?

sexta-feira, outubro 12, 2007

Crosswinds

A mexer em ficheiros antigos, descobri um que me despertou a atenção. O título é "Crosswinds", e já tem uns aninhos. É um documento do Word com duzentas e tal páginas, parcialmente escrito por mim, e foi um belo investimento de tempo na altura em que foi feito.

Quando comecei a usar a internet regularmente, uma das minhas consultas habituais passou a ser um message board do site oficial de Magic: The Gathering (não ainda na sua versão actual). Dos inúmeros threads que o compunham alguns dedicavam-se a inventar ficção passada naquele universo. Uns eram pessoais: uma pessoa escrevia uma estória pouco a pouco e as outras apenas comentavam. Outros eram partilhados, onde quem quisesse podia dar início a uma narrativa, passando depois a continuação da mesma pela participação de outros. Foi num destes últimos que resolvi experimentar a escrita compartilhada, e cujo resultado viria a ser Crosswinds.

Crosswinds relata as aventuras de um grupo de aventureiros que luta para derrotar um ameaçador poder negro, premissa altamente imaginativa e nunca vista. Bem, era um message board, o que é que se esperava? Ao todo, acho que houveram uns seis escritores, alguns mais assíduos que outros. A coisa funcionava por turnos: cada um pegava na estória até ao momento e avançava-a mais um capítulo (sendo que a definição de capítulo variava de apenas algumas linhas até algumas páginas). No princípio, propuseram-se personagens, heróis e vilões, que foram sujeitas a votação até se chegar ao grupo inicial. Depois, um de nós começou, e Crosswinds desenrolou-se.

O resultado final, se é que se pode chamar isso, foi um tanto desconexo. Com tanta gente envolvida, era de esperar. Era difícil manter a coerência, tanto da trama como mesmo ao nível estilístico. Até porque vários de nós não tinham o inglês como língua materna. Mas então, se a história resultou num amontoado de situações e a escrita em si não era nada por aí além, porque é que isto me traz boas recordações? Porque me diverti cumó caraças a escrevê-la.

Teve momentos memoráveis. Fiz a introdução de vários personagens, que são afinal as cenas iniciais que definem o que esperar de cada uma. Gostei especialmente do Mahamoti Master, um feiticeiro inicialmente especializado em ilusões mas que acabou por ser pau para toda a obra, de Navros Voy, o Mago Negro, um dos vilões principais, e de Xeitra, uma mulher segura de si que fazia a vida assassinando pessoas. Acho que os apanhei. Foi gratificante quando os criadores desses personagens me disseram ter vibrado com o modo como os viram ganhar vida nas minhas cenas, tal como tinham imaginado. Acho que deve ser um pouco como se sente um realizador, quando os argumentistas elogiam o seu trabalho. No processo de escrita, e como um dos contribuintes mais activos, tentei sempre moldar as situações para manter um fio condutor, e explicar incongruências que inevitavelmente surgiam. Esse trabalho de adaptação, de resposta às situações que os outros criaram, era muito saboroso. E, devido ao carácter episódico inerente ao processo de construção da narrativa através da postagem no message board, tentei sempre que as minhas partes terminassem com um cliffhanger (que também me deram muito gozo imaginar), que estimulasse quem escrevia a seguir a mim e que fizesse os restantes querer ler mais. Não é que tenhamos tido muitos leitores declarados, para além da equipa, mas aqueles que deixaram o seu comentário gostaram. E nós (eu, pelo menos) gostámos, que é o mais importante.

Deixei Crosswinds antes de acabar. Cada estória tem um fim natural e a certo ponto, o desta parecia ter chegado, mas alguns dos outros teimavam em encher chouriços e continuá-la por caminhos que não levavam a lado nenhum. Então desliguei-me. Espero que a tenham completado. Depois de tantos meses e dos momentos bons que me deu, Crosswinds merecia um final digno.

Copiada do ficheiro, esta é a parte final da minha última contribuição. Não faz muito sentido para quem não leu o que veio atrás, mas pelo valor nostálgico para mim, deixo-a aqui na mesma.


The man called Beihiz was short, slightly obese and darkly complected. He had a turban much like Mahamoti’s, and his vests were black and gold. Sitting on a throne surrounded by shadows, he would look menacing if his round face didn’t have an almost comical aspect.
Mahamoti didn’t feel like laughing right now, though. The vizier had listened to his story as of how the two of them had been dragged here from Dominaria, and how Rabiah was probably threatened by the Dark Wizard and his darker master. But he didn’t seem that impressed or worried. The man didn’t even appear to be a little bit curious! His derisive glare was the only thing that told them he was listening, and it got deeper by the minute. Finally, he spoke.
“Why should I give you any credit?” The disdain was clear in his words.
“You are an outsider, no more than a vagrant, I’ll wager. Even worse, you bear a name familiar to me. We don’t care much for djinns around our city. Our founder, the late king Suleiman, has taught us that we should be well rid of their shifty, conniving ways. If you are somewhat related to that friend of djinns, Mahamoti-”
The mage’s eyes flared with raging lightning. In his fury, he lifted from the ground, unbridled power flowing around him.
“I am no stranger to this land. I am the son and heir of Zur Mahamoti, the master of djinns, guardian of the sacred lamps, and sultan of the flying city of Mahat Zrinn! Acknowledge me for who I am, and show the proper respect for a lineage far more ancient than yours!”
Taken abashed by the sudden outburst, the vizier fumbled, trying to find an answer.
“Show some manners yourself, boy. It isn’t polite to treat our host so harshly. If I hadn’t abolished his ability to think some time ago, I’m sure he’d be shocked by now.” Navros stepped out from the shadows behind the throne.
He wasn’t the wizard they knew. He looked much older than he had the last time around. An unkempt beard covered his now gaunt face, grey against his blood red robes. His gaze was a feverish one, having become even more disturbing if that was possible. But he wasn’t weaker. Mahamoti could feel the arcane energies emanating from that frail body, so strong he wondered how a mortal frame could contain such power.
The voice was still the same, strong, borderline cruel, yet enthralling. “And here I was thinking I had seen the last of you…” The grin was far from pleaseant, but it was an amused one. These were two old toys he had been longing to play with again...

quinta-feira, outubro 11, 2007

quarta-feira, outubro 03, 2007

terça-feira, outubro 02, 2007

Actividade | Descanso

As desejadas férias já vieram e já foram. No entretanto tivemos, ludicamente falando:

Guild Wars: algumas tardes a jogar, caso raro quando se está a trabalhar, deram para explorar um pouco o Eye of the North e resolver assuntos pendentes in game, como finalmente, a derrota de Shiro Tagashi (e não, não espero que isto vos diga nada, mas adiante).

Heroes: Nos States a segunda série já começou. A espera já ia longa, por isso, por portas e travessas (vulgo TV Links), voltei a mergulhar no universo dos super-heróis. Que à primeira vista está bem e se recomenda.

Livros: Finalmente, depois de muitos ameaços, lá consegui acabar de ler “O Espelho Negro”, de Juliet Marillier, um romance de fantasia a fazer lembrar o trabalho de Marion Zimmer Bradley. Não acabei há muito tempo apenas por uma questão de timing, acho. A história é muito boa e para quem gosta do género vale bem a pena a leitura.

Magic: mais uma viagem de cartão, desta feita até Lorwyn, de acordo com as brochuras “um mundo preservado num eterno Verão, onde criaturas fabulosas florescem na vastidão imaculada da Natureza.” Nada de apocalipses e paisagens devastadas, para variar. Foi uma mudança de cenário bem vinda, até porque apesar do panorama idílico as mecânicas deste bloco, maioritariamente tribais, funcionam muito bem e tornaram o prerelease bem divertido.

Nova grelha: à Família Superstar, que depois das fases de selecção está prestes a entrar na competição propriamente dita, juntam-se a nova edição da Operação Triunfo e a estreia de Casamento de Sonho. Se no primeiro continuo a gostar do formato e dos concorrentes, em relação ao segundo… Eu estava com receio que o família Superstar pudesse ser um novo “Canta por Mim”? Estava enganado. Essa “honra” cabe ao Casamento, com direito a Júlia Pinheiro, padrinhos “famosos” e tudo. Medo…

Outdoors: quinze dias de férias, uma ida à praia. Café(s) com o Rmixme e com o Peter Pan. Levar o A.R. ao trabalho novo, que já começou e felizmente vai de vento em popa. E, na onda “Concurso Familiar”, participação n’O Preço Certo com diversas tias e primos, sem resultados práticos (leia-se prémios) mas uma tarde agradável mesmo assim.

Playstation: As promoções de fim de vida da Playstation 2 trouxeram uma até cá a casa. Agora o A.R. e eu já podemos andar à porrada, cortesia do Tekken 5.


Agora é arrumar os brinquedos, e dar ao dedo, que o Verão já acabou…