quarta-feira, dezembro 27, 2006

Então esse Natal?...

Acho que não houve um único colega que não me fizesse a pergunta, textualmente. O meu Natal foi bom. Soube a Natal, o que nem sempre acontece. Mas ao cabo de umas quantas perguntas idênticas, umas a seguir às outras, a falta de originalidade já me estava a deixar com vontade de disparatar e dizer que aproveitei os dias de folga para ir para o Alasca, não se nota o bronze? Quais filhozes? Lá comi foi o pão que o diabo amassou quando a minha prima ceguinha foi internada com um duplo tumor na próstata. E quase que não estava cá para contar a estória, fui atacado por um tubarão em voo picado e fugi por um triz…

Mas vá lá, ainda tinha um resto de Boa Vontade, fruto da época. E assim, sorri. Correu bem, obrigado. E o seu?

domingo, dezembro 24, 2006

Festas Felizes!

Natal, Natal por todo o lado! Até no Guild Wars, um dos meus passatempos... Aqui está um screenshot do meu personagem em pleno cenário festivo, no meio de uma paisagem invernosa...


É que qualquer lugar, seja aqui, longe, ou até no ciberespaço, há sempre lugar para o espírito nesta época. Há sempre lugar para o Amor, para a Paz e para a Boa Vontade.

A todos os meus amigos, desejo Festas Felizes, com tudo o há de bom. E que por todo o lado, transpareça o que o Natal realmente significa: os melhores sentimentos do Homem.

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Roubo... Perdão, Compras Natalícias

Para não fugir à tradição, por aqui tem-se andado a fazer as compras de Natal nos últimos dias possíveis, e é uma dor de cabeça... Para além de ter de dar voltas à imaginação para decidir que raio é que vão ser os meus presentes, ainda tem de se pensar bem nos custos... A coisa está cada vez mais preta; qualquer coisa que se compre é um verdadeiro roubo. É nestas alturas que sabia bem ser rico, ou pelo menos ter mais uns trocos que não fizessem muita falta...

sexta-feira, dezembro 15, 2006

O Almoço de Natal da Empresa

Estou a acabar de despachar as coisas aqui pelo escritório para sair para o almoço de Natal. Não que tenha nada de importante para despachar. Nestes dias nunca se faz nada de jeito... Envelopar postais de Natal, que já estão mais que atrasados para sair para a rua e pouco mais.

Já tive de ouvir das minhas colegas que estão muito tristes por eu não ter vindo de gravata. É um acontecimento para elas, coitadas, o dia do ano em que vêem o A. engravatado... Mas hoje apeteceu-me trazer o pullover cor de rosa que a mãe me deu no Natal passado. Não o trago normalmente, o rosa choque não condiz com o espírito de trabalho. Mas trago-o hoje. Afinal, não venho de gravata mas venho diferente na mesma.

O Natal também já não é o que era por aqui, mesmo. Não se enfeitou o escritório, nem se programou troca de prendas entre nós. Anda tudo muito chocho, tudo muito desinteressado. Eu inclusive. Desde que a J. ficou de baixa para ter a menina dela, já lá vão largos meses, que não falo com praticamente ninguém por aqui, pelo menos falar a sério.

Mas vamos almoçar. Sempre é um almoço à borla, e sempre dá para descontrair. Vamos comer, vamos cantar no Karaoke. E vamos esperar que para o ano seja melhor.

quinta-feira, dezembro 07, 2006

The LINGO Experience

Ontem fui ao Lingo. Não ao Bingo, que frequentei há algum tempo atrás, mas ao concurso vespertino da RTP, com Tânia Ribas de Oliveira. E pode-se dizer que a coisa até nem correu mal. A experiência resume-se abaixo.


Convite

Não me lembro bem, mas pode ter sido “No feriado vou ao casting para o Lingo, tu vais comigo.
Ou talvez tenha sido “Por favor, por favor, por favor, preciso mesmo que venhas comigo para ter alguma chance de fazer boa figura!
O mais provável é ter sido algo intermédio. O facto a reter é que sim, há dois meses atrás aceitei ir com a mana ao casting para mais um concurso de televisão.


Casting

Foi no espaço do Ágora, em Santos. Foi a primeira vez que lá entrei; só conhecia o antigo, da altura em que ainda andava na faculdade.
Chegámos atrasados (uns mais do que outros) mas muito a tempo de fazer os testes de selecção. Tivemos de fazer palavras cruzadas, puzzles de palavras, encontrar sinónimos, responder a (algumas) perguntas de cultura geral. À maior parte consegui responder, mas foi-se criativo onde teve de ser. Deixei com a produção uma foto minha com uma das muitas vacas que invadiram Lisboa este Verão, e isto, aliado ao resultado muito acima da média (cof, cof!) da minha prestação escrita garantiram-nos um lugar na sessão de ontem do programa.


Preparativos

Chegámos aos estúdios da Valentim de Carvalho, eu, a mana e o A.R., que nos foi acompanhar e dar (muita) força, um pouco antes da hora marcada (!). Aí já nos esperavam os nossos oponentes da tarde, o José e a Patrícia, primo e prima vindos da zona de Bragança. Vieram de longe para perder…
Entrámos, e a rapariga que nos recebeu estava com uma moca tal que metia impressão. Segundo informações posteriores das colegas, tinha mudado de medicação. Cá pra mim, a receita nova deve incluir administração de tranquilizantes para elefante misturados com LSD…
Chegaram mais membros da produção, e daí a pouco estávamos a passar pelas formalidades da praxe: preenchemos as declarações de cedência de direitos de imagem, e respondemos a um questionário sobre hobbies e afins, e a perguntas sobre o nosso companheiro de equipa. Fui um querido e não disse nada de muito mau acerca da mana.
Entretanto fomos maquilhados, e cá pra mim, da próxima vou aceitar os préstimos do meu maquilhador privativo, porque a meio do programa a minha testa já brilhava. É o que dá quando se economiza no pó matificante. Pelo menos escapei ao destino dos nossos adversários, que ficaram os dois a parecer que tinham acabado de sair do avião, depois de uma temporada nas Caraíbas, de tão castanhos que estavam.


Ensaio

Tivemos primeiro um briefing onde nos foi explicada a mecânica de jogo, e depois passámos ao ensaio propriamente dito, mas não sem antes nos terem colocado os microfones.
Foi um ensaio geral, com direito a praticamente tudo o que se iria passar no directo. Foi aqui que tivemos contacto com a apresentadora, a Tânia Ribas de Oliveira. Já gostava do trabalho dela desde a Operação Triunfo, e mais recentemente n’A Herança, e além de continuar a gostar como conduz o Lingo, confirmou-se a impressão que além de boa profissional é uma pessoa muito simpática e acessível. Adorei vê-la e espero que continue o bom trabalho.
Foi engraçado porque o ensaio foi muito idêntico ao que se iria passar a seguir. A equipa A (que por acaso era porreira; eram os dois muito fixes) começou a ganhar, mas nós (a equipa B – dah) conseguimos passá-los no final. A simulação da final também correu bem… *sigh*
Acabou o ensaio e depois de retocar a maquilhagem ainda houve tempo para ir ter com o A.R., que estava a assistir por TV de circuito fechado e ir tomar um café para ajudar os nervos.


Directo

E pronto, lá assumimos os nossos lugares para o directo, eu e a mana na nossa bancada, e o A.R. na plateia, ao lado das velhinhas todas. :)

Não vou detalhar o decorrer da sessão, até porque o A.R. já fez isso no seu blog. Como dá para perceber por aí, as pontuações não começaram bem para o nosso lado, e comecei logo a vislumbrar um destino idêntico ao fiasco (em termos de pontos) que foi o Em Família. Felizmente conseguimos dar a volta ao resultado e até criámos, atrevo-me a dizer, algumas situações interessantes para quem estava a ver, com as reviravoltas, empates e desempates.
Mais importante do que os espectadores terem gostado ou não, foi eu perceber como da outra vez que passados os momentos iniciais deixei de me preocupar minimamente com as câmaras e apenas joguei – com o bónus de desta vez não me ter perdido em tiques nervosos. Deixei os bichos-carpinteiros bem sossegadinhos e ali estive, sereno e compenetrado. E a responder coisas certas.
Diverti-me muito. Acho que se notou. Fartei-me de “picar” a mana e ela a mim. E apesar de só termos ganho mais 10 euros do que a outra equipa, o termos conseguido ESMAGÁ-LOS COMO INSECTOS!!!! (pode haver aqui alguma liberdade criativa…) fez a diferença e saímos dali com o sentimento de dever cumprido. Pena não se ter conseguido fazer mais na segunda parte – no ensaio tinha corrido muito melhor – mas paciência.

Fora de brincadeiras, tenho de te agradecer, mana, por termos mesmo formado uma equipa e os dois termos conseguido passar à final. Portaste-te muito bem e fiquei orgulhoso de ti.
E tenho de te agradecer, meu A.R., por teres ido apoiar e por fazeres com que sinta sempre que estás ao meu lado.

Pode parecer estupidez para os outros, mas sinto que ontem venci mais um (pequeno) desafio pessoal. E sinto-me bem por isso.

quarta-feira, dezembro 06, 2006

L-I-I-I-N-G-Ooooohhh!!...

Esqueçamos que funciono mal sobre pressão. Esqueçamos que me atrapalho todo cada vez que tenho de falar em público. Esqueçamos ainda que para além do programa ir para o ar a nível nacional vai para o ar em directo. Esqueçamos tudo isso e com certeza que me vou divertir bastante esta tarde...