quinta-feira, abril 30, 2009

Dei à Costa...

Entre viagens-relâmpago a Espanha e um bocado para olhar para o mar depois de ir ver um trabalho à Costa da Caparica, sempre vão havendo vantagens em ter um emprego que não existe só dentro de portas...

sábado, abril 25, 2009

quinta-feira, abril 23, 2009

quarta-feira, abril 22, 2009

Verdade ou mentira – WC|AR


Já me propuseram namoro numa casa de banho

Já estão a fazer o filme todo, não é?

Olhares que se cruzam, um momento de insanidade, sexo tórrido ao lado de um urinol, uma voz arfante que diz “Nunca senti nada assim. Contigo era pra sempre…”?

Não, o filme não está na prateleira dos XXX-rated. O filme é outro…

Peço-vos um exercício de imaginação. Imaginem que começaram a sair com alguém de quem estão a gostar, apenas dois meses depois de acabarem (e não da melhor maneira) outra relação, e por isso estão a tentar levar as coisas com calma. Imaginem que passado um mês, vão com ele, mais as duas irmãs, todos num carro (delas), passar um fim-de-semana de trabalho (dele) a quase 200km de distância.

O primeiro dia do trabalho, um desfile de moda, até correu bem, e estão de volta ao quarto de hotel arranjado pela organização, onde vão ficar os quatro. Nisto, ele puxa-vos para a casa de banho, e começam a falar. Lá fora, batem à porta do quarto, várias vezes, e é um corropio de gajas que entram e saem para o corredor, as irmãs e as modelos do desfile, todas acesas para irem para a night.

E, no meio dessa confusão que se ouve mesmo através da porta fechada do WC, ele pega em vocês e diz-vos que já não aguenta mais não saber e que vão ter de lhe dizer agora, naquele instante, se querem namorar com ele a sério ou não…

Podem parar de imaginar, porque foi assim que as coisas se passaram.

O que era suposto eu dizer? “Não, não vou arriscar ficar contigo, e agora, depois de me obrigares a estragar-te completamente o fim-de-semana, vou apanhar um comboio à uma da manhã porque vocês só vão para cima amanhã à noite”?! Podia bem tê-lo mandado pastar por me fazer isso. Mas não mandei. A sorte dele, a minha sorte, a sorte dos dois é que eu queria dizer que sim… Apesar do medo. Sim, medo, que a relação anterior ainda estava fresquinha e embora tivesse à minha frente uma pessoa muito diferente, ainda estava magoado. Mas como estamos juntos vai para mais de três anos, posso dizer sem sombra de dúvida que foi a decisão acertada… e isto (assim como este filme) é a verdade.

Parabéns a ti, meu actor principal (e único), pelo teu aniversário hoje… Que a vida te sorria hoje e sempre e continues a fazer filmes ao meu lado por muitos e muito anos!

quarta-feira, abril 01, 2009

Verdade ou Mentira - Luciana

Em honra do dia de S. Pinóquio, revisito o tema "As Três Mentiras" para lançar uma mini-série de posts aqui no Micrónicas, revelando a verdade, afinal. As oito bombásticas revelações (poderá haver qualquer coisa de exagero aqui) - a nona, a do dente, já foi respondida - serão editadas em ordem cronológica reversa (ou não tinham reparado que estavam por ordem!?) e sairão conforme me for apetecendo escrever.


A Luciana Abreu já disse que eu sou muito meiguinho

A coisa passou-se (ou não, se for mentira) no Jardim Zoológico. Lógico, né? Dentro de uma tenda. Claro... E foi consequência de eu ter besuntado a cara da Lucy com creme (Se calhar é melhor passar já para a próxima história que está-se mesmo a ver da veracidade disto...).

Socorrendo-me dos arquivos do A.R. para explicar afinal de que raio é que estou a falar (também podia ter dito logo que foi um desfile de beneficência da agência "Geração Radical" no Jardim Zoológico em que fui dar uma ajudinha ao A.R.) posso avançar para a parte em que me cai na cadeira de trabalho Luciana Abreu em pessoa.

Já ajudei o A.R. com a base do seu trabalho em vários desfiles que meteram famosos ou semi-famosos. E chamem-me estúpido, porque sei perfeitamente que (a maior parte da) gente famosa não morde, mas mesmo assim consigo ficar uma pilha de nervos e acabar por deixar o maquilhador profissional tratar do caso, enquando me dedico alegremente a almas desconhecidas. Dessa vez, não sei porquê, talvez porque houvessem outros ilustres ao mesmo tempo, fui convencido a tratar da pele daquela mocinha que não tinha nada, mas tinha tudo tudo tudo.

Lá a instalei e, para azar dela e do A.R., estávamos nesse dia a experimentar um creme que não o habitual. Que era bem mais concentrado do que o que eu costumava usar nestas circunstâncias. E que, apesar das recomendações para USAR POUCO, espalhei pela face da Lucy, morosa e cuidadosamente, até que a pobre ficou gordurosa como nunca. Felizmente, a minha lentidão, que espelha a minha inaptidão natural para este tipo de tarefas, é geralmente tomada como técnica de relaxamento, e esta vez não foi excepção. Lucy foi ficando cada vez mais relaxada e menos passível de reparar que estava a ficar engraxada. E depois de ficar mesmo, mesmo quase a dormir, passou para as mãos do A.R, que lhe perguntou (disse-me depois) se tinha sido bem tratada por mim. Ao que Floribella responde (nessa altura ainda era Floribella), provavelmente motivada pela pedra de sono, que sim, que eu era muito meiguinho.

Por isso lamento descer na tua consideração, G., mas... é verdade.


P.S. - O trabalhinho que o A.R. teve para lhe fazer uma maquilhagem de jeito depois do meu "serviço" é que não foi brincadeira...