quinta-feira, novembro 09, 2006
Ondas Vagas
Ondas que perduram,
que se renovam
onde as guardas,
ondeando através de nós,
através e ao redor
de onde ando,
de onde andamos os dois.
Vagas que vagueiam
por aquilo que sentimos,
vagas naquilo que são,
vagam o resto de importância
e enchem as tuas horas
vagas
de redes de espuma.
Renova aquilo que sentimos.
Guarda o que tem importância.
Abandona as ondas vagas de sentido
a divagar onde as pensaste.
Deixa-as para depois,
feitas em coisa nenhuma.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Lindo!
Ondas vagas de um mar imenso
vagas de espuma de um oceano inteiro
sinto-o em mim como o ar
a espuma, provocada pelo vento, não é mais que o mar em si, pois dele é feito, e a ele regressa;
É este mar, novo, imenso, diferente e bom, que faz com que, mesmo com tempestades, a calmia sempre regresse, porque, tal como o meu sentimento, também o mar está sempre presente...
O que sentimos é renovado a cada pensamento em ti e em nós, em cada palavra, em cada gesto, e faz com que a espuma apareça cada vez menos e fique fechada numa garrafa rolhada para não ser aberto num depois.
Um enorme beijo salgado a mar
O teu Ouriço
Enviar um comentário