sexta-feira, novembro 23, 2007
quinta-feira, novembro 22, 2007
Jantar entupido
O jantar de ontem foi no Zeno Lounge, no Casino do Estoril, com a K. e o A.R.. Foi pena estar entupido, graças a (mais) uma constipação, e não poder saborear os pratos a 100%. A conversa, no entanto, foi bem apaladada, e fez com que a noite se passasse de forma mais que agradável.
O sítio é carote, mas recomenda-se pelo espaço e pela simpatia dos nativos. Quanto à comida, acho que vou ter de testar uma segunda vez se quiser dar uma opinião fundamentada...
sábado, novembro 17, 2007
quinta-feira, novembro 15, 2007
Ao telefone II
O telefone ataca novamente:
- Micrónicas Limitada, bom dia.
-…ahmmm…
- Estou sim?
- (parecendo distraída) …ahmm… bom dia…
- Bom dia, se faz favor.
- …pois, estou aqui a ver na lista que… mas… ahhmm... estão-me aqui a dizer outros nomes. LisboaGás, e isso… os senhores fazem é trabalhos de reparação, de fugas e coisas assim, não é?
- De gás? Sim, fazemos.
- Pois, não era nada disto que se pretendia. Obrigado. (sinal interrompido)
- Micrónicas Limitada, bom dia.
-…ahmmm…
- Estou sim?
- (parecendo distraída) …ahmm… bom dia…
- Bom dia, se faz favor.
- …pois, estou aqui a ver na lista que… mas… ahhmm... estão-me aqui a dizer outros nomes. LisboaGás, e isso… os senhores fazem é trabalhos de reparação, de fugas e coisas assim, não é?
- De gás? Sim, fazemos.
- Pois, não era nada disto que se pretendia. Obrigado. (sinal interrompido)
terça-feira, novembro 13, 2007
Ao telefone
O telefone toca, e eu atendo:
- Micrónicas Limitada, bom dia.
-…
- Estou?
- (grunhido)
-…Está sim?
- De onde fala?
- Micrónicas Limitada.
- (em tom indignado) Não. Deve ser engano, com certeza! (sinal interrompido)
- Micrónicas Limitada, bom dia.
-…
- Estou?
- (grunhido)
-…Está sim?
- De onde fala?
- Micrónicas Limitada.
- (em tom indignado) Não. Deve ser engano, com certeza! (sinal interrompido)
Nota: nomes alterados para protecção da privacidade dos intervenientes.
quinta-feira, novembro 08, 2007
Madeira
O Halloween, um dos meus bastiões do faz-de-conta, ficou desta vez relegado apenas para os posts do Micrónicas. Valores mais altos se levantaram, e em vez de uma saída à rua com sangue falso e cicatrizes fabricadas passou-se o tempo na quarta-feira passada a acabar de arranjar a bagagem. Afinal, não se pode entrar num avião sem malas.
Voei este fim de semana. Soube-me bem… já tinha saudades. Fomos parar, eu e o meu menino, a 1000km de Lisboa, à bela ilha da Madeira. Apesar de ser uma viagem de trabalho para o A.R., fomos acolhidos como se nos tratássemos de amigos de longa data pelos locais. E deixámos amigos para trás, realmente, quando nos despedimos no Domingo de madrugada.
Adorei tudo. As pessoas, a paisagem, a comida. A subida no teleférico, até nos estalarem os ouvidos, e a descida acelerada no cesto de vime. A visão surpreendente da ilha como uma única encosta de luz, quando o sol se põe. As refeições num pub inglês, a apresentação às bebidas madeirenses (a poncha bate bem, mas é bem boa), a maneira assustadoramente exacta como alguém que nunca nos tinha visto antes nos descreveu a nós próprios através da interpretação dos nossos signos. O modo como nos aceitaram como um casal. Principalmente, a exposição a costumes e maneiras de pensar que, sendo portuguesas, são bem diferentes das continentais.
Este ano, substituí o Halloween por um fim de semana sem disfarces, e saí a ganhar com a troca. Não é todos os dias que se conhecem novos sítios e novas gentes. Sem ter de usar máscaras.
Voei este fim de semana. Soube-me bem… já tinha saudades. Fomos parar, eu e o meu menino, a 1000km de Lisboa, à bela ilha da Madeira. Apesar de ser uma viagem de trabalho para o A.R., fomos acolhidos como se nos tratássemos de amigos de longa data pelos locais. E deixámos amigos para trás, realmente, quando nos despedimos no Domingo de madrugada.
Adorei tudo. As pessoas, a paisagem, a comida. A subida no teleférico, até nos estalarem os ouvidos, e a descida acelerada no cesto de vime. A visão surpreendente da ilha como uma única encosta de luz, quando o sol se põe. As refeições num pub inglês, a apresentação às bebidas madeirenses (a poncha bate bem, mas é bem boa), a maneira assustadoramente exacta como alguém que nunca nos tinha visto antes nos descreveu a nós próprios através da interpretação dos nossos signos. O modo como nos aceitaram como um casal. Principalmente, a exposição a costumes e maneiras de pensar que, sendo portuguesas, são bem diferentes das continentais.
Este ano, substituí o Halloween por um fim de semana sem disfarces, e saí a ganhar com a troca. Não é todos os dias que se conhecem novos sítios e novas gentes. Sem ter de usar máscaras.
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